Terça-feira-13 de maio
Promotora ofereceu nova denúncia e disse que soltura foi injustiça |
Quando Roger Adão Funari , em
novembro de 2013 foi praticamente perdoado pelo juiz Roger Xavier Leal que lhe
deu a pena mínima pelo crime de tráfico de drogas, a promotora Cristiana Chatikin
compartilhou da indignação externada através das redes sociais por boa parte da
população de Piratini. Imediatamente, ela apelou ao Tribunal de Justiça do
Estado- (TJS) para que ele retornasse ao Presídio de Canguçu, mas, enquanto a apelação
ainda é apreciada Funari fez exatamente aquilo que a representante do
Ministério Público acreditava.
- Pra mim não foi nenhuma
surpresa. Achei uma injustiça ele ter sido solto, inclusive, disse aos
policiais civis que era só vigia-lo que ele ia traficar novamente, pois é um
profissional da área – disse Chatikin ao falar da nova denúncia oferecida
contra o traficante de 30 anos.
Ela estava certa. Menos de cinco
meses após ter recebido nova chance ao ser posto em liberdade, estando sob o
efeito de cocaína, em 05 de abril deste ano Roger Funari guiava seu Corsa em
alta velocidade pela ERS 702 quando bateu na traseira de um carro ocupado por
quatro pessoas. O automóvel foi jogado numa ribanceira e os ocupantes nada sofreram,
mas, ao atender a ocorrência a Brigada Militar achou 498 gramas de maconha no
carro.
Cristina explica que como o recurso
ao TJS ainda não foi julgado a lei interpreta que não houve reincidência por
parte do acusado, mas, desta vez acredita em justiça.
- Quero que ele fique preso pelo período
ao qual acredito que desta vez será condenado. A pena para o tráfico de drogas
fica entre cinco e 15 anos e acredito que ele deva pegar no mínimo uns oito
anos dessa vez – prevê a promotora.
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