terça-feira, 13 de maio de 2014

Chatikin acredita em 08 anos para Roger

Terça-feira-13 de maio
Promotora ofereceu nova denúncia e disse que soltura foi injustiça
Quando Roger Adão Funari , em novembro de 2013 foi praticamente perdoado pelo juiz Roger Xavier Leal que lhe deu a pena mínima pelo crime de tráfico de drogas, a promotora Cristiana Chatikin compartilhou da indignação externada através das redes sociais por boa parte da população de Piratini. Imediatamente, ela apelou ao Tribunal de Justiça do Estado- (TJS) para que ele retornasse ao Presídio de Canguçu, mas, enquanto a apelação ainda é apreciada Funari fez exatamente aquilo que a representante do Ministério Público acreditava.

- Pra mim não foi nenhuma surpresa. Achei uma injustiça ele ter sido solto, inclusive, disse aos policiais civis que era só vigia-lo que ele ia traficar novamente, pois é um profissional da área – disse Chatikin ao falar da nova denúncia oferecida contra o traficante de 30 anos.

Ela estava certa. Menos de cinco meses após ter recebido nova chance ao ser posto em liberdade, estando sob o efeito de cocaína, em 05 de abril deste ano Roger Funari guiava seu Corsa em alta velocidade pela ERS 702 quando bateu na traseira de um carro ocupado por quatro pessoas. O automóvel foi jogado numa ribanceira e os ocupantes nada sofreram, mas, ao atender a ocorrência a Brigada Militar achou 498 gramas de maconha no carro.

Cristina explica que como o recurso ao TJS ainda não foi julgado a lei interpreta que não houve reincidência por parte do acusado, mas, desta vez acredita em justiça.
- Quero que ele fique preso pelo período ao qual acredito que desta vez será condenado. A pena para o tráfico de drogas fica entre cinco e 15 anos e acredito que ele deva pegar no mínimo uns oito anos dessa vez – prevê a promotora.




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