Chana pôs em dúvida eficiência do Laboratório Pró- Ambiente |
Maçante,
repetitiva e certamente a mais longa da história do legislativo. Assim foi
a audiência pública requisitada com o objetivo de responder às acusações que
partiram do parlamentar Marcial Guastuci, PMDB, (foto abaixo) que em 24 de abril deste ano usou
a casa para denunciar que o medicamento Carbamazepina,usado para pacientes que
sofrem de convulsão, não fazia o efeito esperado sendo inclusive responsável
pelo retorno das convulsões em um usuário menor de idade.
Durante
três horas, ânimos exaltados, troca de acusações, bate boca e discursos com
finalidade de medir forças entre situação e oposição.
No
meio e, participando do fogo cruzado, a responsável pela Farmácia Básica de
Piratini, Chana Espindola, Jean Soares, que integra o setor de licitações da
Prefeitura de Piratini, o secretário de saúde Diego Espíndola e a representante
da Vigilância Sanitária Estadual ,Márcia Andrade.
Todos
munidos de documentos e dados para destruir os argumentos do denunciante que
acusa de falsificação ou adulteração de medicamento, o Laboratório Sanval,
fabricante do remédio em questão e a prefeitura de negligência já que esta
teria sido comunicada pelo pai do garoto sobre o problema.
Questionamentos
com relação à demora em denunciar após estar de posse do laudo feito em
setembro do ano passado e só agora divulgado e da eficiência e autorização do
laboratório Pró-Ambiente que analisou os comprimidos que afirma Guastuci foram
retirados na farmácia do município.
-
No laudo apresentado pelo vereador não há a data de fabricação e nem o número
do lote do medicamento, o que é regra nesses casos. Também o laboratório Pró-Ambiente
não está entre os dois credenciados no RS pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA) e com autorização e capacidade para fazer esse tipo de
análise – disse Chana Espindola que concluiu:
-
O Pró- Ambiente, de Porto Alegre, é credenciado pelo Ministério da Agricultura
e está habilitado para testar e fazer análises de medicamentos para animais portanto de uso veterinário-
Segundo
a farmacêutica, há muitas dúvidas em torno da referida análise. Uma delas é que
nada prova que a amostra testada foi mesmo entregue na Farmácia Básica.
O
secretário Diego Espíndola disse: - cobro mais responsabilidade na divulgação
de informações como esta. Da forma como foi conduzido o episódio, mesmo sem qualquer
comprovação de fato provocou terrorismo na população -
Já
Marcial Guastuci reafirmou que o secretário tinha ciência do problema já que
foi avisado pelo pai do menor.
-
Não retiro um milímetro sequer do que eu disse. Entendo que comprovei a
irregularidade e isso servirá como o pontapé inicial para um processo
instaurado pela Polícia Federal.
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