segunda-feira, 5 de maio de 2014

Marceneiro vai ao MP para reclamar bueiros

Segunda-feira
Marceneiro tem perdas contantes devido a água da chuva
Com a casa e o local de trabalho que funciona em anexo abaixo do nível da rua, o marceneiro Rosalvino Dilmann da Silva, 61 anos, garante que há cinco padece quando chove forte e, independente da estação, acumula prejuízos causados pela água que encharca o que encontra pela frente.

A noite do sábado, 03, novamente para Silva e sua família foi um corre-corre na tentativa de elevar a altura das diversas máquinas e, desta forma, impedir que os 20 milímetros que choveram em menos de uma hora causassem novos danos.

A marcenaria ficou totalmente tomada pela água e, quando o nível baixou, restou a eles em meio ao lamaçal, jogar fora o que não foi possível salvar.
- Na semana passada eu já havia tido um prejuízo de três mil reais em madeira MDF e agora novamente e, só não foi pior porque conseguimos nos antecipar – lamenta Silva.

A moradia e a área de produção estão situadas na Avenida 6 de Julho, que é pavimentada mas, o trecho onde as enxurradas ocorrem a causa é o diâmetro insuficiente da tubulação instalada pelo próprio marceneiro para exatamente impedir o problema.

- Fui eu quem colocou os bueiros e não a prefeitura. A água da chuva de toda a parte alta da cidade estoura aqui. Há anos peço que venham trocar os bueiros e só ouço promessas que não se cumprem. Já não sei o que fazer para que consertem então, vou buscar amparo na lei através da Promotoria de Justiça – ameaça enquanto mostra os motores das máquinas danificados.

A reportagem fez contato com o secretário de Urbanismo e Serviços Públicos Carlos Miguel de Ávila Porto, que se limitou a argumentar que o processo licitatório para a aquisição de bueiros com maior capacidade de vazão é demorado, portanto, não há uma previsão para o problema ser sanado. 

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