Segunda-feira
Marceneiro tem perdas contantes devido a água da chuva |
Com
a casa e o local de trabalho que funciona em anexo abaixo do nível da rua, o
marceneiro Rosalvino Dilmann da Silva, 61 anos, garante que há cinco padece
quando chove forte e, independente da estação, acumula prejuízos causados pela
água que encharca o que encontra pela frente.
A
noite do sábado, 03, novamente para Silva e sua família foi um corre-corre na
tentativa de elevar a altura das diversas máquinas e, desta forma, impedir que
os 20 milímetros que choveram em menos de uma hora causassem novos danos.
A
marcenaria ficou totalmente tomada pela água e, quando o nível baixou, restou a
eles em meio ao lamaçal, jogar fora o que não foi possível salvar.
-
Na semana passada eu já havia tido um prejuízo de três mil reais em madeira MDF
e agora novamente e, só não foi pior porque conseguimos nos antecipar – lamenta
Silva.
A
moradia e a área de produção estão situadas na Avenida 6 de Julho, que é
pavimentada mas, o trecho onde as enxurradas ocorrem a causa é o diâmetro
insuficiente da tubulação instalada pelo próprio marceneiro para exatamente
impedir o problema.
-
Fui eu quem colocou os bueiros e não a prefeitura. A água da chuva de toda a
parte alta da cidade estoura aqui. Há anos peço que venham trocar os bueiros e
só ouço promessas que não se cumprem. Já não sei o que fazer para que consertem
então, vou buscar amparo na lei através da Promotoria de Justiça – ameaça enquanto
mostra os motores das máquinas danificados.
A
reportagem fez contato com o secretário de Urbanismo e Serviços Públicos Carlos
Miguel de Ávila Porto, que se limitou a argumentar que o processo licitatório
para a aquisição de bueiros com maior capacidade de vazão é demorado, portanto,
não há uma previsão para o problema ser sanado.
0 comentários:
Postar um comentário
Deixe sua opinião! Pois a mesma é de extrema importância para nós!