segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Buraco na Maurício provoca acidente de moto

Segunda-feira-15 de dezembro
Como o para-choque de quem sofre uma queda de moto é o próprio corpo, o capacete usado por Léri Andrei Vaz Farias, 41 anos,(foto) certamente permitiu que ele, mesmo tendo saído do acidente que sofreu no sábado, 13, com inúmeras escoriações e cortes, não tenha sofrido algo bem mais grave.
Léri foi vítima de uma obra inacabada realizada pela Companha Riograndense de Saneamento (CORSAN) na Avenida Maurício Cardoso, próximo ao CCTG 20 de Setembro. No local, a empresa retirou parte do calçamento para realizar um conserto na rede d’água e, recolocado o pavimento, este cedeu e fez com que as pedras que o compõem se elevassem representando um risco a quem trafega principalmente junto ao canteiro central, o que geralmente ocorre em ultrapassagens.

Para sinalizar o perigo, apenas uma tela plástica, ao contrário do que acontece a pouco mais de cem metros dali, com uma obra da mesma natureza onde uma fita sinalizadora e um cavalete comunicam a necessidade de um cuidado maior por parte dos motoristas.

O acidente
Léri, que devido às lesões ficará ausente da função de agricultor por um bom período, conta que se aproximava das 23h e ao retornar de um passeio no sentido bairro – centro, avistou o obstáculo quando já não dava, em sua opinião, mais tempo de desviar.
- Quando vi já estava em cima, achei que eu cairia de desviasse, então, decidi passar por dentro, a roda trancou e eu fui jogado de rosto no chão – relembra o acidentado que, após o choque contra as pedras lembra-se de ter acordado no Pronto Atendimento do hospital.

O saldo do ocorrido não foi pequeno. Um corte profundo no pé direito, três dentes superiores arrancados, três cortes na face que precisaram se sutura, lábios, parte interna da boca e também o nariz escoriados integram os ferimentos que sofreu.

- Não estava sinalizado como deveria, assim, vou acionar a empresa responsável na justiça pelas perdas e danos que sofri – assegura a vítima.
O que diz a CORSAN
Na manhã desta segunda-feira nossa reportagem ouviu a gerente local da CORSAN, Jane de Castro Silveira que admitiu a responsabilidade pela obra inacabada.
Segundo informou, quem realiza esse tipo se conserto é uma empresa terceirizada  de Canguçu contratada pela companhia que no dia 05 de dezembro recolocou o pavimento no local.
- Consertamos a adutora que arrebentou e, após isso não liberamos a obra devido ao local ter ficado muito úmido e em seguida percebemos que o calçamento havia cedido - disse Jane que admitiu a possibilidade da sinalização não ser a ideal.

- Colocamos uma tela da cor laranja para chamar a atenção, tela esta que foi retirada por alguém de sua posição inicial, mas,pode essa sinalização não ser suficiente. Lamentamos o que aconteceu - conclui.

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