sábado, 27 de dezembro de 2014

Pai conta que acusado o procurou no dia do fato

Sábado- 27 de dezembro
Pai da vítima disse que possuía boas relações com o acusado
O empresário Vitorino Borges, 45 anos, pai do jovem Wesller Borges, 19, alvo de uma tentativa de homicídio no dia de natal, concedeu entrevista ao Eu Falei neste sábado.

Devido ao episódio que por muito pouco não terminou em tragédia, ele, a filha de 17 anos e a esposa, interromperam as férias que passavam em Itapema, Santa Catarina das quais desfrutaram apenas cinco dias.

Ainda assustado com o ocorrido, Vitorino disse que há dois dias o filho que é padeiro, não vai ao trabalho devido ao trauma decorrente da situação, e também por estar com medo.

A incompreensão do pai é aumentada diante da amizade que possuía com o também empresário Marcos Grequi, autor dos cinco tiros na direção de Wesller enquanto esse conversava com um amigo na frente de casa na Rua 31 de Março.

- Já fomos vizinhos, tomávamos chimarrão juntos e nós éramos clientes do restaurante dele. Não sei o que pode ter passado por sua cabeça para ter feito isso, pois, tempo para pensar, já que o desentendimento deles foi durante a madrugada, ele teve – opina Borges.

O pai disse ter obtido informações de que Grequi procurou por seu filho durante a manhã e tarde do dia 25 em outros locais e, que o acusado fez contato com seu sócio em uma revenda de carros usados também naquele dia.
- Ele ligou para meu sócio para saber onde eu estava e ficou sabendo que nós estávamos viajando- relembra.

Quanto às constantes provocações de Grequi ao seu filho e que segundo a vítima foi o que acabou fazendo com que os dois chegassem às vias de fato no interior de uma casa noturna, relatou que em nenhum momento o jovem o informou sobre os ocorridos.
- Não sabia disso. Meu filho é calmo, trabalha, estuda e nunca havia brigado com ninguém. De cabeça quente qualquer um faz, mas, repito: ele teve tempo para pensar e, pelo que vi nas paredes onde as balas ficaram alojadas, o dano ia ser grande – avalia o empresário que amplia:

- Ele foi irresponsável, já que saiu atirando com um revólver calibre 38 em uma rua cheia, inclusive de crianças brincando. O dano ia ser grande. Eu poderia ter encontrado meu filho morto. Ele descarregou a arma nele e recarregou novamente então, tinha a intenção de matar – finaliza.

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