Caneleira: Sem escritura, sem água encanada

Sexta-feira-05 de junho

Bairro poderá continuar sem água fornecida pela CORSAN

A novela que parecia ter chegado ao fim com a conclusão dos 1.400 metros de tubulação subterrânea instalados a partir do último ponto do perímetro urbano até a vila do Caneleira agora surge com um novo e ao que parece, longo capítulo.

É que no momento de dar inicio ao processo de instalação dos hidrômetros, aparelhos que medem o consumo do líquido, os moradores esbarraram na ausência total de documentação válida para as exigências da Corsan.

- Fizemos todo o empenho para finalizar a obra de canalização, um problema que já se arrastava há anos e, quando conseguimos, descobriu-se que todas as 17 famílias residentes no local não possuem qualquer documento, como por exemplo, a escritura, que comprove a propriedade dos imóveis – explicou Jarbas  Rodrigo Silveira Gomes, gerente da companhia

.

Ele destaca que os documentos são uma exigência legal para este tipo de procedimento, pois comprova a propriedade e este passa ser o impasse do momento que não tem prazo para uma solução.

- Ouvimos falar em uma medida judicial e, isso, poderia realmente viabilizar a instalação dos hidrômetros  já que a mando desta esfera, a justiça, não se discute e sim, se faz para depois ver como vai ser resolvida a questão legal, mas, sem isso, talvez se estenda por um tempo significativo essa situação  porque temos que cumprir ordens das instancias superiores, não depende de nós– esclarece.

Em suma, o que apenas as 17 famílias que aguardam o desdobramento da questão possuem é um documento de compra venda onde está descrito a venda da propriedade e o valor que foi pago por ela, o que está distante de ter valor legal.