Sem lógica:Diego volta à Secretaria de Saúde

Terça-feira- 02 de junho

Sete meses depois de ser preterido, Diego retorna à Secretaria de Saúde

Com a prefeitura e seu gestor praticamente tendo cortado qualquer acesso da imprensa a informações, desta vez ficou impossível saber o que levou ao prefeito Vilso Agnelo a dar posse novamente a Diego Espindola na Secretaria Municipal de Saúde, subtraindo exatamente Vitor Ivan Rodrigues, a quem em 08 de outubro do ano passado havia colocado no lugar de Diego que foi para a Secretaria de Cultura.

Na época   Agnelo Gomes- PSDB, buscou explicar a troca classificando como choque de gestão e que isso não prejudicaria a continuidade dos inúmeros projetos ligados área e em andamento.

Para o prefeito foi uma necessidade o remanejamento para que o bom fluxo dos serviços públicos continuasse.

- Fizemos essa mudança com o intuito de oxigenar setores. O Diego fez um ótimo trabalho na saúde e agora vai repeti-lo na função que já exerceu quando nosso antecessor Francisco Luçardo foi prefeito – disse o tucano na então troca e logo a seguir continuou:

- Entendo que o então secretário sai fortalecido por suas conquistas, mas, confio plenamente que meu vice, Vitor Ivan, vai dar continuidade nesse trabalho que tornou a secretaria de saúde o carro chefe do nosso governo – completou.

Por tudo isso é que a nova substituição passa longe de ter uma lógica, mas, vale lembrar que na época o presidente do PDT, partido ao qual pertencem tanto o Diego quanto Rodrigues, Antônio Duarte Silveira, veio a público manifestar sua discordância com a decisão acrescentando que nem mesmo o partido foi consultado.

Ele deixou claro que o PDT já havia optado pelo secretário preterido para ser o candidato à prefeitura em 2016, e que tira-lo da pasta vista como carro chefe do governo prejudicaria todo um planejamento, mesmo que a sigla a partir de então fosse dar todo apoio a Vitor Ivan Rodrigues.

-  Ele, o Vitor, é o nosso candidato e nele depositamos todo o nosso apoio, mas, isso deveria ter sido uma indicação do partido e acabou sendo uma imposição do prefeito Vilso, o que nos desagradou já que havíamos feito uma reunião onde Sérgio Castro e  Diego Espíndola também eram pré–candidatos- revelou diante da decisão o presidente.

Diante de tudo isso e do silêncio do prefeito e dos demais sobre a troca atual, é provável que desta vez a pressão do partido tenha funcionado para tentar salvar a possível candidatura de Diego.