Sexta-feira, 07 de junho de 2019
A matéria publicada na edição de quinta-feira-
(06) no blog Eu Falei, que abordou o
drama de duas pessoas que foram lesadas por Adilson Silveira Brum, construtor
de casas pré-fabricadas, chegou até o empresário de Aceguá após a reportagem
ser compartilhada em grupos nas redes sociais.
Preocupado com a repercussão negativa
para a sua empresa, a Chalé Y Cia, com sede em Rio Grande, Adilson voltou a
fazer contato com as vítimas, o que elas reclamavam que não ocorria há semanas,
pois o mesmo não atendia as ligações e bloqueou seus clientes de Piratini na
conta usada no Facebook para promover suas vendas.
Ele propôs um acordo para a
doméstica Jenifer Porto, 19 anos, lesada
em R$ 10 mil dados como entrada para que ele construísse sua casa própria: Ele
realizaria os pagamentos de forma parcelada e com juros, e ela retiraria a
denúncia de estelionato feita à Polícia Civil, e também apagaria as postagens
expondo a situação envolvendo seu nome.
O mesmo foi proposto ao
comerciante Edevar Ferreira Silva, 61 anos, e que perdeu R$ 5 mil na transação
que não se concretizou.
Diante dos acordos feitos, o
acusado entrou em contato com a reportagem, onde buscou se defender.
“O que aconteceu é que pegamos casas
demais para fazer e muitas delas atrasaram. No caso dos clientes de Piratini,
eu já estava com toda madeira comprada e estocada, mas eles não aceitaram mais que
a construção fosse feita (versão desmentida pelas vítimas), então usei o
material para erguer outras encomendas e com isso ter dinheiro para ressarci-los”,
disse Adilson, que negou ter evitado seguidos contatos com Edevar e Jenifer, o
que também foi comprovado pelos compradores.
Quanto às reclamações expostas nas
redes sociais por possíveis vítimas de Rio Grande e Pelotas que teriam caído no
mesmo golpe, ele confessou que outros negócios deram errados.
“Fizemos trezentas casas, e em
vinte tivemos problemas, assim decidimos parar com as vendas e intencionamos
reembolsar a todos”, garante.
A Jenifer, ele devolveu R$ 3 mil
na tarde de ontem, e prometeu enviar via depósito bancário ,dia 15 de junho, mais
R$ 7 mil, e outros R$ 2 mil como forma de compensação, totalizando R$ 12 mil.
O comerciante Edevar Silva também
recebeu a primeira parcela no valor de R$ 1 mil, e teve a garantia de que o
mesmo valor será depositado nas próximas quatro semanas.
Indignada com a situação, Jenifer
Porto disse que não vai retroceder na divulgação do fato como exigiu o
empresário.
“Não vou apagar nada do que
publiquei e nem retirar a queixa feita à polícia até que todo o meu dinheiro
seja devolvido, pois já confiei uma vez e ele não cumpriu”, falou.
Nael Rosa- redator responsável
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