Um caso que, no Boletim de
Ocorrência (B.O) feito pelo plantão noturno da Polícia Civil na sexta-feira 21,
foi registrado como injúria racial, levou a guarnição de serviço da Brigada
Militar (BM) ao Ginásio Benoir Garcia, situado no Centro de Eventos Erni
Pereira Alves, local onde é disputado o Campeonato Municipal de Futsal de
Piratini.
Pelo registro, e também pelo que
apurou a reportagem logo após o ocorrido, durante a partida da modalidade
futsal feminino, entre Lika Futsal, equipe de Pinheiro Machado, e Leon,
agremiação de Piratini, toda vez que uma jogadora negra do time visitante tocava
na bola, dois adolescentes de 15 e 17 anos respectivamente, a chamavam de “macaca” e também faziam gestos imitando
um primata.
O caso gerou revolta nas colegas que
estavam junto da quadra, ouviram e viram as ofensas, identificaram os autores e
acionaram a BM que apreendeu os mesmos e os conduziu à delegacia.
Descrente com relação à punição em
virtude dos responsáveis pelo ato de racismo ser menores de idade, a atleta de
16 anos pensou em recuar no momento do registro da ocorrência, que acabou sedo
lavrada com o reforço de testemunhas do acontecido durante o jogo.
Posteriormente indaga, ela disse
que infelizmente nada vai acontecer com seus ofensores e que teme que o
episódio acabe somente prejudicando a equipe junto à torcida local na final para
qual se classificaram ao vencer o jogo que será disputada em 6 de julho, partida
que possivelmente ela não participe, pois seus pais, indignados com o racismo
que ela sofreu, não querem autorizar seu retorno à cidade.
Após serem ouvidos, os dois menores foram encaminhados ao Conselho Tutelar que a seguir os entregou aos responsáveis.
Após serem ouvidos, os dois menores foram encaminhados ao Conselho Tutelar que a seguir os entregou aos responsáveis.
Nael Rosa- redator responsável
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