Quinta-feira- 13 de junho de 2018
Fabrícia e o marido estão concluindo a obra pela qual pagaram |
Depois que dois casos de
estelionato envolvendo promessas de casas pré- fabricadas as quais os construtores
receberam a entrada exigida e desapareceram, fatos que foram destaque em Eu Falei recentemente, mais uma vítima
buscou nossa reportagem com uma história similar.
Trata-se de Fabrícia Krause, 40
anos, que contratou os serviços da empresa Casas Pré- Fabricadas Simões,
sediada em Capão do Leão, e que para realizar o sonho da moradia própria
decidiu dar o carro da família, um Corolla ano
2008, no valor de R$ 32 mil, cifra cobrada pelo construtor Benites
Martins Cabreira, para erguer um chalé de quatro cômodos, moradia que deveria
ter sido entregue em abril de 2018, e que para abrigar seus proprietários está
sendo terminada pelo marido de Fabrícia.
“Nós mesmos estamos, com muitas dificuldades,
fazendo os 25% que faltou da obra que ele deu inicio e paralisou várias vezes,
sempre alegando motivos financeiros e até familiares, situações que constatei
serem mentiras”, conta a vítima.
Ela admite que errou ao confiar,
pois após o prejuízo sofrido descobriu outro caso parecido também em Piratini,
algo que se tivesse descoberto a tempo teria evitado o prejuízo que assegura já
é bem maior do que o construtor recebeu.
“Eu gastei para bancar todas as
refeições que eles consumiram nos períodos em que tocavam a obra, e hoje nós
continuamos a gastar para comprar material para conclui-la”, assegura Fabrícia,
que viu o montante pago crescer devido à outra transação a qual foi convencida
por Benites a fazer.
‘’Diante do atraso da obra e como
ele já havia dado todo o valor, ele me propôs receber um carro como parte do
montante devido, aceitei, vendi o veículo e dias depois o dono apareceu com a
ordem de busca e apreensão alegando que seu carro também havia sido dado como pare do pagamento e que portanto ele caiu no mesmo golpe. Resumo:
tive que ressarcir a pessoa para qual eu havia vendido o veículo e o prejuízo
com o golpe só aumentou, lamenta a mulher que paga R$ 500,00 de aluguel. Emocionada,
ela completa:
“Sinto tristeza, pois a gente
sonha tanto em ter uma casa e vem alguém, puxa teu tapete e você cai. Queria
crescer e tiraram meu sonho. Eu me pergunto diariamente o motivo pelo qual fez
isso”.
A reportagem contatou o
construtor, que alegou estar falido e que a empresa não existe mais, assim não tem
nem como terminar o chalé e muito menos ressarcir Fabrícia.
Nael Rosa- redator responsável
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