quinta-feira, 6 de junho de 2019

Estelionatário dá golpe de 15 mil reais em Piratini


Quinta-feira- 06 de junho de 2019
Vítimas esperavam receber chalés pré- fabricados
”A casa dos sonhos virou a casa dos pesadelos”! A exclamação define a decepção e o arrependimento de uma doméstica, que requer o anonimato, uma das duas vítimas e Piratini do estelionatário Adilson Silveira Brum, que se apresenta em anúncios nas redes sociais como construtor de chalés de pré-fabricados e que já aplicou golpes em outras três cidades: Aceguá, Rio Grande e Pelotas.

Dono de uma conversa com argumentos convincentes, o criminoso que começou tratando da construção da casa em madeira em fevereiro, veio a Piratini para receber a metade dos R$ 20 mil cobrados pela obra, mas a partir daí, ele deu inicio a um comportamento típico de golpista, não cumprido seguidos prazos acertados com a cliente, até que ela, após ser bloqueada em seu perfil no Facebook, plataforma usada para fazer os anúncios, percebeu o golpe e procurou a polícia.

“Ele me deu várias datas e nunca apareceu”, revela mulher que lamenta ter confiado no estelionatário que levou todas as suas economias reunidas para que a família pudesse sair casa de aluguel. Ela conta que sentiu confiança ao tratar com o homem.

“Ele veio à minha casa mostrou os papéis da firma dele, parecia ser tudo dentro da lei, tinha até imagem de chalé com pessoas segurando a chave da casa. Eu pesquisei muito, mas acabei fazendo negócio com o pior”, lamenta a doméstica que perdeu R$ 10 mil.

O comerciante Edevar Ferreira da Silva, 61 anos, também foi atraído por anúncios nas redes sociais feitos por Adilson que, após vir à cidade para receber cinco mil dos R$ 25 mil reais para construir o chalé com quatro cômodos, um banheiro e uma cobertura para carro, agiu da mesma forma e passou a evitar os contatos.

“Ele ficou de entregar a casa em 45 dias, mas nas várias tentativas que fizemos, ouvimos dele que sua empresa havia falido e que ele não tinha dinheiro para cumprir o acertado no contrato assinado”, contou o comerciante que aceitou tornar público o seu drama com o propósito de evitar que o criminoso faça novas vítimas.

“É sujeira, é golpe, então o importante é que outras pessoas não passem pelo que eu passei”, falou.



Nael Rosa- redator responsável
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