Quarta-feira- 19 de junho de 2019
Vitão e Gilson estão à frente da Comissão Organizadora |
Coube ao prefeito Vitor Ivan
Rodrigues (PDT) anunciar que a Semana Farroupilha de Piratini, que este ano
acontece de 13 a 21 de setembro no Centro de Eventos Erni Pereira Alves, depois
de dois anos sendo organizada por empresas particulares retorna às mãos município.
Como justificativa para novamente
organizar e promover a festa, Rodrigues disse que inúmeras críticas que partiram
da população, principalmente em redes sociais, devido o modelo adotado em 2017
e 2018, foram determinantes para que a prefeitura decidisse voltar a estar à
frente do evento.
“Os dois últimos anos foram
extremamente complicados no que diz respeito à questão financeira para a administração,
por isso a terceirização. Não que 2019 esteja sendo muito diferente, mas essa
desaprovação à festa explorada por terceiros, reclamações dos expositores e
também do atendimento ao público que deixou a desejar, nos fez retomar as
rédeas outra vez”, explica o prefeito.
Sem conseguir recursos junto à Lei
de Incentivo à Cultura (LIC), ele entende que esta deve ser a última edição
alicerçada totalmente pelo município, portanto, já para o próximo ano, assegura
que vai tentar fazer cm que a cidade se aproprie do evento através de uma
parceria que será buscada junto a outros seguimentos de Piratini, como
entidades culturais, e o setor privado, desde que este seja de Piratini.
“Isso só não ocorrerá este ano
porque a relação público privada é complexa, o que engessou essa relação que
aspiramos, pois necessita-se de mais tempo para elaborar e executar este novo
formato pretendido por nós. A Semana Farroupilha de Piratini é muito grande e
de impacto estadual, mas não pode continuar deficitária para os cofres públicos
e tem que atender a parte cultural e artística, pois a falta disso está
ocasionando o desgaste do evento”, entende o prefeito, que é presidente de
honra da Comissão Organizadora tendo ao seu lado o vice-prefeito Gilson Gomes.
Quanto aos shows, Rodrigues
somente disse que o cantor da terra Cristiano Quevedo, abre o evento no dia 13
de setembro, mas que o alto custo de atrações consideradas de ponta tornou inviável determinadas contratações, citando como
exemplo o grupo Os Serranos, que cobrou R$ 28 mil para se apresentar.
“Traçamos um teto para custear a
parte artística e vamos completar com grupos locais”, revelou.
Nael Rosa- redator responsável
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