quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Krause quer na justiça 40 mil da Prefeitura

Quinta-feira- 16 de janeiro
Erro e burocracia fizeram comerciante desistir do empreendimento
Erros, burocracia, dívidas e finalmente a desistência.  Assim pode ser definida a situação do comerciante Gilnei Krause, então proprietário do estabelecimento Palanke Bar e que pretendia transformar o comércio em uma danceteria na Praça Inácia Machado da Silveira.
Nas paredes os desenhos que fariam parte do ambiente são só uma pequena parte do custo e prejuízo e que segundo ele atingiu quarenta mil reais.

Sem poder atuar desde a onda de fechamentos decorrentes da tragédia da Boate Kiss, ele acumulou dívidas adequando o espaço com as exigências feitas tanto pelo Corpo de Bombeiros, como pela Prefeitura de Piratini, mas, os entraves burocráticos agravados por um erro da Secretaria de Habitação levaram Krause a desistir de seu projeto na terça-feira, 14,  entregando o imóvel ao proprietário.

- Estou há meses sem trabalhar e minha situação é crítica. Não tinha mais como continuar estando com três meses de aluguel atrasado tendo família para sustentar. Desisti e nós vamos embora pra outra cidade – desabafa Gilnei.
Área tem restrições por pertencer ao Centro Histórico
Lentidão- Ele esclareceu que, mesmo após todas as adequações exigidas em lei, ao protocolar o pedido de vistoria junto ao Corpo de Bombeiros de Pelotas ouviu que sua vez estava muito distante.
- Pela ordem eles me disseram que só poderiam vir a Piratini em dezembro deste ano e, até lá, eu teria que manter o estabelecimento fechado por ficar impossibilitado de conseguir o alvará de funcionamento junto à Prefeitura – detalha.
Erro da Prefeitura
No caso da prefeitura, uma trapalhada agravou ainda mais a situação do comerciante.
Ao não perceber que o prédio em questão está situado dentro do perímetro delimitado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado, IPHAE, o setor responsável concedeu em 22 de maio deste ano o alvará autorizando o funcionamento e o cancelando logo a seguir, mas só informando tal anulação à Krause em 02 de outubro quando ele requisitou o habite-se e não o conseguiu devido às reformas estarem em desacordo com o que é exigido pelo IPHAE.
Ressarcimento
Para continuar na luta, Gilnei Krause recorreu à justiça e obteve, dado o erro da prefeitura, uma antecipação de tutela que obrigou o município a conceder o habite-se provisório independente da aprovação do projeto pelo IPHAE.



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