Secretário entende que o terreno é impróprio para construção |
Uma área imprópria para
construção e sem solução. Assim classificou o secretário de urbanismo e serviços
públicos Carlos Miguel de Ávila Porto, o Cacaio, ao analisar o pedido e as
reclamações da funcionária pública Vera Lopes, residente na Rua 15 de Dezembro
e à beira da Sanga da Ernesta no Bairro Sinuelo.
Vera foi destaque aqui no Eu
Falei na edição de ontem, quarta-feira, ao mostrar os estragos feitos pela chuva
nas duas casas ali existentes e por onde passa um cano por
debaixo das residências e onde deságua no mínimo a metade da chuva da cidade.
- Em minha opinião eles
construíram as casas em um local sem condições para isso. Tenho informações que
foram usadas umas duzentas cargas de aterro no terreno que fica exatamente no
ponto final das águas de metade do município – disse Miguel Porto.
Ele garante que não há muito
que fazer neste caso, (a retirada do cano) restando somente a ser feito um trabalho de limpeza no bueiro que não
suportou a vazão e após isso possivelmente substituir a tubulação existente por
outra de maior capacidade.
- Eu não aconselharia ninguém
a construir ali. Vamos fazer uma limpeza e o que mais for possível, mas, toda
vez que tivermos essas quantidades de chuvas extremas, o problema vai surgir – opina
o secretário que vai mapear todas as áreas de risco extremo de Piratini onde
ele entende há possibilidade iminente de comprometimento da estrutura física.
No verão de 2013, Vera já
havia passado pela inundação e, na época, o então titular da pasta garantiu que o
final urbano da Sanga da Ernesta
passaria por obras quando seria construída uma galeria para suportar a grande
vazão. De lá para cá, nenhuma mudança na situação foi registrada.
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