Domingo, 19 de novembro de 2017
Perícia ao volante evitou uma grande tragédia na Ponte do Costa |
Com o bem de
anos e que também é o seu ganha pão tombando quase na entrada da Ponte do Costa e visivelmente sem recuperação, o caminhoneiro José Stark, 50 anos, que desde
os 12 anos ocupa um assento em veículos pesados para ganhar a vida, sorria
largamente, contrastando com a situação.
A justificativa
para tal contentamento é que ele acabara, com sua perícia e coragem, de evitar
não só, talvez a sua morte e a de seu ajudante, Giovane da Silva Furtado, mas também
a maior tragédia da velha e ineficaz travessia.
- Pisei no freio
do caminhão carregado de adubo e semente a cem metros da entrada da ponte e
nada, ele não reduziu. Olhei para frente e em cima dela vinham quatro carros e
um caminhão de pequeno porte. Não tive alternativa, arrisquei, joguei no
barranco e ele virou – relatou Stark à reportagem Eu Falei.
Segundo o
motorista, no primeiro carro vinha uma mulher que, ao ver seu gesto salvador, se
emocionou.
-Ela desceu e
não parava de me agradecer, pois seria a primeira a chocar-se de frente com
minha carreta. Então, se eu não fizesse isso, meu Deus, a esta hora a funerária
estaria juntando cinco ou seis corpos- avalia o condutor.
Diante da
situação que ocorreu às 18h, ele não deixou de revoltar-se com a ponte em que passa a mais de 30
anos.
- Entra governo
e sai governo, todos prometem e nenhum cumpre. Desde meus 20 anos eu passo nela
e, sendo bem realista, não sei se vou viver para vê-los construindo a nova –
finalizou.
Nael Rosa- redator responsável
Contato: 53-84586380
email:naelrosa@nativafmpiratini.com
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