Segunda-feira- 14 de abril
Menos de uma semana depois de passar pelo trauma de ser atropelado, o menino Ragner Gabriel Preza, 07 anos, já está em casa e usa suas miniaturas de carros para demonstrar a todos como foi o episódio ocorrido no dia 10 de abril quando foi colhido na movimentada Avenida Gomes Jardim por um Ford Focus guiado por Vagner Oliveira Madruga.
Menos de uma semana depois de passar pelo trauma de ser atropelado, o menino Ragner Gabriel Preza, 07 anos, já está em casa e usa suas miniaturas de carros para demonstrar a todos como foi o episódio ocorrido no dia 10 de abril quando foi colhido na movimentada Avenida Gomes Jardim por um Ford Focus guiado por Vagner Oliveira Madruga.
As demonstrações dele, a versão do motorista e de pessoas
que viram o fato acontecer, inocentam Vagner, pois indica que o garoto ao sair
da casa dos avós para ir à moradia da mãe, a menos de cem metros do local,
decidiu mesmo sem necessidade atravessar a rua, surgindo de trás de um Santana
estacionado na via, o que impediu que ambos, ele e quem estava ao volante, de
evitar o acidente.
Ao falar sobre o dia do ocorrido, o avô, Primitivo Faustino
Preza relembra que a coragem para socorrer o neto sucedeu rapidamente ao
desespero de vê-lo sangrando.
- Eu também vinha na avenida e avistei do meu o motorista
saindo rápido do carro. Achei que o veículo poderia estar pegando fogo, mas,
quando me aproximei vi que era o meu neto e ele se segurou em mim então, mesmo
sofrendo o choque a coragem para segurar ele nos braços e levar ao hospital
surgiu imediatamente – conta Preza.
Ragner que foi arrastado por vinte metros, teve longos
cortes na cabeça e perdeu parte da pele das costas, foi transferido para
Pelotas onde tomografias mostraram a ausência de fraturas e também de
traumatismo craniano.
Ele passou por uma cirurgia que reconstruiu o couro cabeludo
dando alta no último domingo, 13 de abril.
A família do motorista que atropelou o garoto prestou
solidariedade e acompanhou o período de internação do menino já o tendo
visitado depois da saída do hospital.
A avô disse que não pretende tomar nenhuma providência
judicial.
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