Diante do laudo, vereador pediu investigação da Polícia Federal |
Uma nova
polêmica e denúncia partiu do vereador oposicionista Marcial Guastuci, PMDB e,
outra vez, sua a mira está apontada para a Prefeitura Municipal envolvendo agora a Farmácia Básica que distribui medicamentos gratuitos à população e o
Laboratório Sanval, responsável pela produção do Carbamazepina,
remédio que objetiva evitar ou impedir convulsões.
A denúncia está embasada em um
laudo feito em 2013 pelo laboratório de análises Pró Ambiente, situado em Porto Alegre,
que testou amostras retiradas na Farmácia Básica e que não estariam surtindo o
efeito em alguns usuários.
- Três pessoas me procuraram falando
de suas suspeitas com relação da eficácia da Carbamazepina distribuída na
farmácia, uma delas, pai de um menino de 15 anos e que desde os quatro faz uso
dela, afirmou que as convulsões retornavam ao usar o gratuito e paravam quando
ele passava a dar a versão ética do medicamento – relatou Guastuci.
O próprio pai do garoto que
requisitou anonimato ao conversar com nossa reportagem alegando que não quer expor o filho principalmente em seu
ambiente escolar, garante que avisou sobre a ineficácia.
- Os procurei mais de uma vez e
relatei o que ocorria. Ouvi que para parar a distribuição eram necessárias
provas e me disseram para eu tomar as providências cabíveis – conta o pai.
Laudo atestaria ineficácia da Carbamazepina |
Segundo o laudo de análise
apresentado e interpretado pelo vereador autor da denúncia, a Carbamazepina
estaria em desacordo com a dosagem exigida pelos padrões e normas
internacionais, mas, ele vai além em suas acusações que geraram também um
pedido de investigação à Polícia Federal.
- O Sanval pertence ao
Grupo Hiporlabor que teve um de seus laboratórios proibidos de atuar pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA, pela produção também deste medicamento,
o que está publicado no Diário Oficial da União – garante o vereador que dá
continuidade:
- Em 2011 seus proprietários
foram e ainda estão presos, por evasão de divisas, sonegação fiscal e fraude em
medicamentos e, mesmo assim, ainda vendem para 27 prefeituras no Rio Grande do
Sul por um valor 32 vezes menor que ode
mercado –
Contraponto
Em contato com a farmacêutica Bioquímica
Chana de Ávila, responsável pela Farmácia Básica, ela disse que a prefeitura
possui todos os laudos da Anvisa com relação ao medicamento em questão e, que o
órgão autoriza a distribuição pela Sanval no mercado até 2018.
- Quando é feita a solicitação de
qualquer produto se exige os laudos de controle de qualidade pela Anvisa e,
especificamente sobre este, possuímos três que atestam sua estabilidade e eficácia – defende Chana.
Chana contra ataca.
- O laudo apresentado pelo
vereador é de setembro do ano passado e não possui o lote do medicamento
analisado, o que é uma obrigação para provar que essa Carbamazepina saiu de
nossa farmácia –
Ela questiona:
- Se a intenção desse vereador é
a saúde da população, então porque só agora, meses depois, ele apresenta o
laudo? Seria interesse realmente na saúde ou interesse político? -
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