Com o preço do litro da gasolina
nas alturas, sendo um dos principais vilões no retorno da temida inflação, para
quem viaja toda rota alternativa na busca de um gasto menor e que ao mesmo
tempo não agrida a mecânica do carro, é bem vinda.
Quem precisa ir à Pinheiro
Machado, por exemplo, há quatro rotas partindo de Piratini.
A mais usada, na busca de redução
no consumo ainda pode ser a de chão batido, trecho de 35 quilômetros, metade
deles de responsabilidade da Prefeitura de Piratini no que diz respeito à
manutenção.
Mas esse, por onde diariamente o
ônibus da Empresa Kurtz faz a linha pública intermunicipal, é uma incógnita. O
comum é estar péssimo para o tráfego em um dos lados, isso quando ambos não oportunizam
uma viagem onde como costumam dizer motoristas e usuários, os buracos estão à beira da estrada esperando
vaga.
Outra saída, mas pouquíssimo
usada por quem reside nos dois municípios, é a temida, por não ter praticamente
nenhuma manutenção, ERS 265.
Assim restam como melhor rota, os
85 quilômetros que separam os municípios vizinhos, inicialmente pela ERS
702 e posteriormente BR 293.
Para um carro motor 1.0 guiado a
uma média de 120 quilômetros/hora, o gasto é de 5.6 litros ou pouco mais de R$ 17.00.
No caso de arriscar pelo acesso
de chão batido, média que varia entre 40 e 50 quilômetros/ hora, o gasto cai
muito pouco, ficando em R$ 10,92, para três litros e meio de gasolina, o que
somado ao desgaste do veículo não compensa.
O popular e muito usado atalho da
Rubira, no 5º Distrito, tornou-se uma somatória do que o motorista busca: boa
trafegabilidade associada à economia. O acesso também conhecida por Orlando
Franco, é uma exceção nas constantes reclamações sobre o estado e a falta de
manutenção em vias rurais, sendo praticamente o ano todo melhor trecho do interior.
Após guiar 19 quilômetros pela ERS
702 e entrar à direita, são apenas 12 quilômetros de chão até reencontrar o
asfalto já na federal 293 e percorrer mais 24 mil metros até Pinheiro.
Desta forma, o motorista vai
gastar um pouco mais de 4, 3 litros de gasolina ou R$ 13, 57, apenas R$ 2,65 a mais
do que se optasse por fazer os 35 quilômetros de chão e, ao mesmo tempo, menos
R$ 3, 47 se usasse somente o acesso asfáltico.
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