Roberto Witter
Vinte e quatro hectares de soja super precoce inauguraram a colheita da oleaginosa em Piratini. Os grãos retirados no campo refletem o otimismo dos agricultores, que esperam uma safra recorde para 2013.
Segundo cálculos do empresário cerealista Fredo Westermann, (foto), que acompanha o andamento da cultura de perto no município, Piratini ampliou em 45% a área destinada à soja. O número foi bem acima do índice de crescimento estimado pelo setor antes do final da semeadura, que era de 35%.
“Com a produtividade deste ano, no mínimo, o município deve colher mais de 55,2 mil toneladas de soja”, estima Westermann, que é dono da única empresa de recebimento de grãos da cidade.
O início da colheita também tem revelado um produto de boa qualidade.
Chuva em boa hora
Ao contrário do início do ciclo, quando as precipitações foram regulares e em bons volumes, um curto período de estiagem nos últimos dias trouxe preocupação para algumas regiões do município, segundo a Emater.
Atualmente, 50% da soja semeada em Piratini está na fase de enchimento de grãos, época que a planta mais necessita de água. A chuva dos últimos dois dias, portanto, foi providencial.
“Em algumas áreas já existe o risco de pequena quebra de produtividade. A chuva foi boa, cerca de 20 milímetros (até a tarde de ontem), mas poderia ter sido um pouco maior o volume”, avalia Élio Aurélio, que é engenheiro agrônomo e chefe do escritório da Emater na cidade.
Milho
A pequena estiagem também prejudicou a cultura do milho. Variedades cultivadas mais cedo tiveram excelente desenvolvimento. Já o milho do tarde, que se divide entre as fases de floração e de enchimento de grãos, não resistiu bem ao déficit hídrico. A Emater, no entanto, ainda não consegue estimar o tamanho do prejuízo que sofrerão os agricultores.
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