Ao
desenrolar da investigação, a equipe de policiais coordenadas pelo delegado
responsável pela Delegacia de Polícia Civil Paulo Costa, (foto), vai desvendando pontos
ainda mais graves envolvendo a violência sexual contra uma menina de apenas
sete anos, fato acontecido no Quinto Distrito de Piratini e que chegou ao
conhecimento das autoridades na segunda-feira, 18, após comunicação do Conselho
Tutelar.
Em
entrevista à Rádio Nativa FM hoje pela manhã, Paulo Costa disse que a polícia
tem convicção que o estupro foi praticado mais de uma vez, no mínimo
três vezes, e já no primeiro episódio a mãe teria sido informada e não tomou as
devidas providencias.
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No que diz respeito à participação da família o assunto é delicado, mas, ao
menos neste momento, não podemos descarta-la. Os pais passam a ser
responsabilizados em caso de omissão,
não denunciando um ato tão grave. Neste caso, se ficar comprovado, a mãe passa a ingressar no campo penal como coautora do crime – explicou Costa.
A
menina continua internada em um hospital de Pelotas cercada somente por
mulheres, algumas que integravam seu cotidiano, procedimento comum para não
ampliar os traumas causados pela agressão sofrida.
Ele reforçou que a polícia já trabalha com no minimo um nome apontando pelas investigações e que durante a madrugada enviou à justiça local o pedido de prisão.
Questionado
se ainda hoje, mediante a autorização do Poder Judiciário esta prisão seria
efetuada, Paulo Costa foi cauteloso:
-
Apesar de ser um crime repugnante, gravíssimo e que nos causa um sentimento
especial de justiça, sabemos como se dão os procedimentos na justiça. Isto é
necessário para evitar um crime também grave que seria a prisão de um inocente –
O
delegado que acompanha em tempo real o desenrolar da investigação na Delegacia
de São Lourenço, onde é titular, disse que o caso é prioridade para a polícia e
prometeu manter a imprensa informada das novidades em torno do mesmo.
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