“O relho mudou de mão, mas o laçasso foi o mesmo”
Esta foi à frase usada por Wagner Guastucci, o Patorra,
quando já no início da apuração no Cartório Eleitoral, percebeu que parte de
seu objetivo tinha sido atingido.
A manifestação significa, na ótica do irmão
retirado da corrida à câmara por ter tido sua candidatura impugnada pela
justiça, que ele havia conseguido transferir boa parte de seus votos para o
mano de estilo similar, quem sabe um
pouco menos falastrão, mas também, polêmico e que deve adotar em seu mandato, a
partir de Janeiro, a mesma linha responsável por elevar Patorra à condição de
favorito nas apostas populares que apontavam que ele ultrapassaria, e não é de se duvidar,
a barreira dos mil votos, o que seria algo inédito em Piratini e poderia
ocasionar uma outra situação responsável por uma revolução na formação das
futuras mesas diretoras do legislativo: a conquista pelo PMDB, de cinco
cadeiras.
Mas com ele fora, o laçasso foi quase o mesmo, pois o
advogado ficou na terceira posição entre os campeões e com o segundo lugar no
PMDB, com 662 votos.
A família, que acreditava no sucesso do substituto, assim
como no do titular, acompanhou a apuração no cartório e viu Macega 44 anos,
casado e pai de uma filha, comemorar discretamente sua eleição, finalizando um
processo turbulento que foi o período de campanha.
A dupla que tem nos chapelões nada discretos a marca registrada, posou para a foto ao final da
contagem.
- Vocês vão ter muito trabalho a partir de janeiro. O que estiver errado eu vou tá em cima - prometeu Macega ao dirigir-se a nossa reportagem, garantindo que será um fiscalizador.
- Vocês vão ter muito trabalho a partir de janeiro. O que estiver errado eu vou tá em cima - prometeu Macega ao dirigir-se a nossa reportagem, garantindo que será um fiscalizador.
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