sábado, 20 de outubro de 2012

II Jantar do Cordeiro destaca carne ovina na AABB


Cardápio agradou pelo sabor e requinte
 Numerosa foi a presença social na Associação Atlética Banco do Brasil, AABB, na noite de ontem para prestigiar a edição 2012 do Jantar do Cordeiro, evento que entre outros objetivos busca comprovar aos participantes o sabor e a qualidade da carne ovina fora do tradicional churrasco, tão apreciado pelos gaúchos, que culturalmente valorizam apenas a costela e a paleta assada, abdicando assim de degustar pratos bem mais sofisticados e nutritivos.

Na mesa da iniciativa promovida pela Emater Piratini em parceria com o Banco do Brasil, um cardápio atrativo e diversificado à base de carne de cordeiro preparado por criadores de raças específicas e membros da Emater.
Beleza feminina marcou presença no evento
O cordeiro ao vinho deu o toque de sofisticação, complementado pelo escondidinho de cordeiro e os conhecidos cortes, quarto e costela na versão recheados, o que nos permitiu perceber que todos agradaram aos gourmets mais exigentes e na mesma proporção, aos apreciadores apenas dos pratos mais conhecidos da culinária gaúcha campeira.
Da atração gastronômica fez parte ainda o Concurso de Borregas, todas de campo, ou seja, sem cabanha, mas com alto padrão racial, realizado no dia anterior na Associação Rural. Os vencedores tiverem o reconhecimento (receberam troféus típicos confeccionados em lã ovina), na presença de todos na noite em que a mesa farta  dividiu espaço com a beleza e a simpatia da mulher piratiniense.

Criadores foram premiados com peça típica
Marina Sinott, veterinária da Emater e responsável direta pela promoção do jantar, reforçou a necessidade dos sulinos, criadores e consumidores, entenderem e valorizarem o que em outros estados já é uma realidade.
- Na capital, Porto Alegre, em São Paulo, Paraná, Minas, pratos preparados com carne de ovelha e com uma boa apresentação, são tão consumidos e custam até mesmo mais caros que o filé mignon por exemplo. Precisamos é que os gaúchos, inclusive quem mora no interior e criadores, passem também a valorizar o que a carne de  cordeiro proporciona – disse Marina, num resumo do que deveria ser exportado, mas estranhamente tornou-se fato em outras regiões do Brasil primeiro.
A própria produção de cordeiros do Rio Grande do Sul é um indicativo do que deveria ser uma cultura endógena, mas não é, pois novamente Paraná e São Paulo aparecem como aqueles que absorvem o rebanho. 



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