A falta de manutenção na ponte do Costa, sobre o rioPiratini, na ERS-702, rodovia de acesso ao município de Piratini, volta a preocupar a população, que cobra a construção de uma nova estrutura em substituição à atual, projeto que se arrasta por mais de 25 anos e que teve como última promessa do governo do Estado, de que a licitação ocorreria no mês de junho deste ano.
O industrial Fredo Westermann relata que os últimos remendos feitos no local para tapar as verdadeiras crateras que se formam na estrutura foram reforçadas no início do mês de agosto. Com o tráfego intenso, a tendência é de que este asfalto se solte da estrutura de ferro. O ideal, segundo ele, é uma manutenção periódica, com intervalo mínimo de 30 dias. Nesta época, é feito o transporte da safra de cevada para Porto Alegre, o que representa o trânsito diário de pelo menos sete carretas, diz.
Na última interdição, ocorrida em 17 de maio, os empresários da cidade fizeram mutirão para o conserto da ponte, o que segundo ele, reduziu o tempo de trabalho de 30 para dez dias úteis. Foram contratados mais cinco funcionários, que se uniram aos sete do Daer e conseguiram liberar o acesso no dia 30. Segundo Westermann, o tapa-buracos é necessário para que não precise interromper o tráfego no local, por muitos dias. Com a interrupção da ponte, rota alternativa é feita pela ERS-265, via localidade do Cancelão, de chão batido, o que encarece o transporte por aumentar o percurso e os custos de manutenção dos caminhões.
História
A ponte, que data de 1933 foi construída com a sobra da ponte da estrada de ferro de Pedro Osório e é conhecida regionalmente pelas constantes interrupções para manutenção. Está localizada na principal via de acesso ao município de Piratini pela BR-293 e a única pavimentada. A estrutura atual tem sentido único e capacidade para suportar apenas 24 toneladas.
O projeto encontra-se na Superintendência de Obras-de-Arte do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), em Porto Alegre para readequação. Entre os itens que devem ser alterados está o orçamento financeiro do projeto e também a capacidade da nova estrutura, que no projeto atual é de 36 toneladas e será ampliada para 45 toneladas. A 7ª Superintendência Regional do órgão, situada em Pelotas, é responsável por monitorar as condições da passagem. O engenheiro responsável Luiz Antônio Teixeira não foi encontrado para falar sobre o assunto.
muito boa matéria Nael, sabemos que a ponte é precária e precisamos urgente de uma ponte nova só uma pergunta nunca foi feita!!! Será a as toneladas que são transportadas por carretas e caminhões estão no limite tolerado??????? Isso agrava mais a precariedade e vida útil tanto da ponte como do asfalto!!!
ResponderExcluirEu acredito que são sonegadas a verdadeira tonelagem que essas carretas carregam. A opçao pelo lucro é maior que a opção pela segurança e conservação das estradas...Afinal, estamos no brasil!!!
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