Cacaio:entretenimento fora do ar |
Mesmo hoje o acesso sendo bem mais fácil do que quando surgiu (redução no preço), a maioria da
população de Piratini não possui Parabólica em casa, antena que melhora
significativamente a qualidade de sinal e imagem dos canais de TV aberta.
Sem
o mecanismo, nos últimos três anos os telespectadores vem tendo uma redução constante
no numero de canais a disposição e, numa intensidade menor, também a perda de
qualidade de imagem entre aqueles que resistem aos problemas técnicos e seus equipamentos, situação agravada pelo desgaste natural, mas principalmente pelas
frequentes quedas de energia.
Assim
com ocorreu por um longo período com a Rede TV, canal 23, novamente a falta da Bandeirantes,
canal especializado em esportes mas que se destaca ainda pelo jornalismo no
horário nobre, tem gerado reclamações. Fora do ar ainda e, desde o último final
de semana, a TV Nativa e consequentemente sua madrinha, Record, 26, grande
concorrente da gigante Rede Globo e que no RS é transmitida via RBS pelo 35, ambas
atualmente chegando as residências de Piratini com distorção e chuviscos.
Luís Carlos, Cacaio, uma espécie de líder entre os moradores da Rua 8 de
Dezembro, Bairro Vila Nova e acionado a todo momento para ajudar na solução junto aos
órgão públicos, está entre os reclamantes da falta de qualidade ou ausência do entretenimento
gratuito e em nome de todos cobra uma solução.
-
Conheço gente que já levou seu aparelho para o técnico achando que este estava com defeito.
Na Band eu gosto de assistir o esporte e na Record, o jornal. Eu tenho a opção
da parabólica, mas e os outros, como ficam? - pergunta Cacaio, mostrando a
tentativa frustrada de acessar a Record sem o a antena extra.
Posição
da Prefeitura
Zezé acusa energia por problemas e falta no sinal |
Todos
os quatro canais nacionais, assim como os dois afiliados, RBS e TV Nativa e
outros dois que transmitem programação religiosa, tem seus transmissores e
antenas na torre de propriedade e responsabilidade da Prefeitura de Piratini.
O
local, distante um quilometro da área urbana, há muitos anos está aos cuidados do funcionário público José Carlos Leopoldo, o Zezé. Ele explica que a repetição
dos problemas se dá principalmente em virtude das frequentes quedas de luz, o
que reduz a vida útil prevista para os transmissores que tem apresentado
defeitos a cada seis meses em média, mas também pelo uso constante dos mesmos sem
desligamentos para manutenção.
Sobre a atual falta da Record e Nativa, Zezé
disse que a responsabilidade não é da prefeitura e sim, dos proprietários dos
canais que já estão sabendo da situação, o mesmo ocorrendo com a Globo via RBS.
Quando ao sumiço da Band, ele justifica:
-
O transmissor da Band é igual ao do SBT e os dois são de propriedade do município, assim
como o da Rede TV. O SBT oferece uma programação mais direcionada às crianças
assim, retirei a peça do equipamento da Bandeirantes e coloquei no do Sílvio Santos
– contou o funcionário, que aguarda a fabricação da peça não à venda no mercado
para pronta entrega e que só é confeccionada por uma empresa de Minas Gerais.
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