segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Sinal de TV aberta novamente com ausência de canais


Cacaio:entretenimento fora do ar
Mesmo hoje o acesso sendo bem mais fácil do que quando surgiu (redução no preço), a maioria da população de Piratini não possui Parabólica em casa, antena que melhora significativamente a qualidade de sinal e imagem dos canais de TV aberta.
Sem o mecanismo, nos últimos três anos os telespectadores vem tendo uma redução constante no numero de canais a disposição e, numa intensidade menor, também a perda de qualidade de imagem entre aqueles que resistem aos problemas técnicos e seus equipamentos, situação agravada pelo desgaste natural, mas principalmente pelas frequentes quedas de energia.

Assim com ocorreu por um longo período com a Rede TV, canal 23, novamente a falta da Bandeirantes, canal especializado em esportes mas que se destaca ainda pelo jornalismo no horário nobre, tem gerado reclamações. Fora do ar ainda e, desde o último final de semana, a TV Nativa e consequentemente sua madrinha, Record, 26, grande concorrente da gigante Rede Globo e que no RS é transmitida via RBS pelo 35, ambas atualmente chegando as residências de Piratini com distorção e chuviscos.

 Luís Carlos, Cacaio, uma espécie de líder entre os moradores da Rua 8 de Dezembro, Bairro Vila Nova e acionado a todo momento para ajudar na solução junto aos órgão públicos, está entre os reclamantes da falta de qualidade ou ausência do entretenimento gratuito e em nome de todos cobra uma solução.
- Conheço gente que já levou seu aparelho para o técnico achando que este estava com defeito. Na Band eu gosto de assistir o esporte e na Record, o jornal. Eu tenho a opção da parabólica, mas e os outros, como ficam? - pergunta Cacaio, mostrando a tentativa frustrada de acessar a Record sem o a antena extra.

Posição da Prefeitura
Zezé acusa energia por problemas e falta  no sinal
Todos os quatro canais nacionais, assim como os dois afiliados, RBS e TV Nativa e outros dois que transmitem programação religiosa, tem seus transmissores e antenas na torre de propriedade e responsabilidade da Prefeitura de Piratini.

O local, distante um quilometro da área urbana, há muitos anos está aos cuidados do funcionário público José Carlos Leopoldo, o Zezé. Ele explica que a repetição dos problemas se dá principalmente em virtude das frequentes quedas de luz, o que reduz a vida útil prevista para os transmissores que tem apresentado defeitos a cada seis meses em média, mas também pelo uso constante dos mesmos sem desligamentos para manutenção.

 Sobre a atual falta da Record e Nativa, Zezé disse que a responsabilidade não é da prefeitura e sim, dos proprietários dos canais que já estão sabendo da situação, o mesmo ocorrendo com a Globo via RBS.
Quando ao sumiço da Band, ele justifica:
- O transmissor da Band é igual ao do SBT e os dois são de propriedade do município, assim como o da Rede TV. O SBT oferece uma programação mais direcionada às crianças assim, retirei a peça do equipamento da Bandeirantes e coloquei no do Sílvio Santos – contou o funcionário, que aguarda a fabricação da peça não à venda no mercado para pronta entrega e que só é confeccionada por uma empresa de Minas Gerais.





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