Major Emílio garante que integração é a saída |
O Gabinete de
Gestão Integrada, GGI, órgão que soma para agir de forma conjunta as forças policiais existentes em cada município,é apontado como solução para a formação do Acinser, sigla para Ações integradas de
Segurança Rural, projeto que mudou a realidade do interior de municípios da fronteira
oeste e que hoje tem suas ações definidas a partir de Bagé.
Na
sexta-feira, 23, a funcionalidade do Acinser manteve lotada a Câmara de Vereadores
de Piratini, interesse da comunidade e, principalmente de produtores e entidades
ruralistas, dado ao momento em a cidade atravessa sendo alvo de quadrilhas de
abigeatários causadores de seguidos prejuízos a quem produz sem que a polícia
consiga dar uma resposta que ocasione a redução.
Na explanação
do programa feita também para policiais civis, administração municipal e pára a promotora Cristiana Chatikin,
Emílio Teixeira, major comandante do 6º Regimento de Brigada Militar de Bagé,
que falou por mais de quatro horas sobre a experiência exitosa e iniciada em 2003 em Bagé, Aceguá e arredores.
Audiência pública detalhou programa que deu certo na fronteira |
- Em 2003
começamos com recursos precários e, surpreendentemente, reduzimos em até 70%, este tipo de crime, aumentando denúncias e condenações – quantificou o
major que destacou a conquista do GGI.
- O Gabinete
de Gestão Integrada trouxe o governo federal pra discutir à mesa os problemas
da comunidade, pois até então, ele só tinha interesses nos problemas da União. Isso se mostrou eficiente não só na integração dos órgãos, mas, também na
participação popular- destaca.
Emílio destacou que Vigilância Sanitária
e Inspetoria Veterinária e Fiscal são primordiais neste processo de combate ao abigeato,
amplitude ganha inclusive devido às penas brandas.
- Não há
crime de abigeato no Código Penal. Quem comete é enquadrado por furto. Então, estes órgãos são importantes para que possamos punir quem de outras
formas fere a lei – resumi o comandante.
Em suma, os órgãos
citados ajudariam a flagrar não o abigeato, delito de difícil constatação imediata e após
a matança, mas, sonegação fiscal e, para quem vende carne sem procedência, crimes
sanitários que ocasionam punições previstas em lei.
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