segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Abigeato: GGI e Acinser podem ser saída

Major Emílio garante que integração é a saída
O Gabinete de Gestão Integrada, GGI, órgão que soma para agir de forma conjunta as forças policiais existentes em cada município,é apontado como  solução para a formação do Acinser, sigla para Ações integradas de Segurança Rural, projeto que mudou a realidade do interior de municípios da fronteira oeste e que hoje tem suas ações definidas a partir de Bagé.

Na sexta-feira, 23, a funcionalidade do Acinser manteve lotada a Câmara de Vereadores de Piratini, interesse da comunidade e, principalmente de produtores e entidades ruralistas, dado ao momento em a cidade atravessa sendo alvo de quadrilhas de abigeatários causadores de seguidos prejuízos a quem produz sem que a polícia consiga dar uma resposta que ocasione a redução.

Na explanação do programa feita também para policiais civis, administração municipal e pára a promotora Cristiana Chatikin, Emílio Teixeira, major comandante do 6º Regimento de Brigada Militar de Bagé, que falou por mais de quatro horas sobre a experiência exitosa e  iniciada em 2003 em Bagé, Aceguá e arredores.

Audiência pública detalhou programa que deu certo na fronteira
Ao detalhar, destacou a importância da Associação Rural e sindicatos da categoria que são imprescindíveis para a criação de uma ação similar em Piratini, tendo como desafio a parceria das forças vivas locais na definição e execução de ações de combate ao crime rural.

- Em 2003 começamos com recursos precários e, surpreendentemente, reduzimos em até 70%, este tipo de crime, aumentando denúncias e condenações – quantificou o major que destacou a conquista do GGI.

- O Gabinete de Gestão Integrada trouxe o governo federal pra discutir à mesa os problemas da comunidade, pois até então, ele só tinha interesses nos problemas da União.  Isso se mostrou eficiente não só na integração dos órgãos, mas, também na participação popular- destaca.

Emílio destacou que Vigilância Sanitária e Inspetoria Veterinária e Fiscal são primordiais neste processo de combate ao abigeato, amplitude ganha inclusive devido às penas brandas.

- Não há crime de abigeato no Código Penal. Quem comete é enquadrado por furto. Então, estes órgãos são importantes para que possamos punir quem de outras formas fere a lei – resumi o comandante.
Em suma, os órgãos citados ajudariam a flagrar não o abigeato, delito de difícil constatação imediata e após a matança, mas, sonegação fiscal e, para quem vende carne sem procedência, crimes sanitários que ocasionam punições previstas em lei.


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