Foto: Xirú Gonçalves- Canguçu Online
Cruzando informações com
técnicas de investigação, a Delegada Paula Vieira, titular da Delegacia de
Polícia Civil de Canguçu, chegou junto com sua equipe de investigação a autoria
da barbárie que chocou a cidade colonizada por alemãs na zona sul do Estado.
Delegada pediu a prisão que foi negada pela justiça |
Em entrevista exclusiva à
Rádio Nativa na manhã de hoje, antes mesmo dos fatos serem noticiados na impressa
de Canguçu, Paula Vieira deu importantes detalhes com relação à mulher que é
maior de idade e reside nas proximidades da Estrada da Pedreira, Bairro Vila
Nova, onde ela abandonou o filho recém nascido que encontrado por cães, teve
partes do seu corpo devorado até ser encontrado pelo morador Fábio Quintana que
acionou a Brigada Militar.
- Não vamos dar maiores
detalhes para preservar a família da autora. Ela, a família, está muito abalada
– justificou a delegada para não divulgar a idade e o nome da mulher que
informou que seu filho estava vivo quando foi deixado no quintal de uma
residência abandonada.
A policial falou sobre os
motivos alegados pela mãe em depoimento para o ato criminoso.
- Ela alegou questões
familiares, pessoais e financeiras, mas, isso é o que ela diz, a nós, cabe ainda
investigar antes de finalizar o inquérito e remete-lo para o Ministério Público
– Observou Paula.
Com relação ao enquadramento
na lei, a delegada foi cuidadosa, mas, em princípio, surgem duas possibilidades:
Infanticídio ou acusação por homicídio, o que dependerá de análises futuras das
circunstâncias.
A expressão infanticídio
significa morte de criança, especialmente no recém-nascido,.
No Brasil, é um
crime doloso, tendo pena diminuída em relação ao crime de homicídio,
vindo em dispositivo próprio do Código Penal (art. 123), desde que seja praticado pela mãe
sob influência do estado
puerperal, durante ou logo após o parto. Por outro lado, não se
encontrando a mãe neste estado anímico, caracteriza-se o homicídio. E sendo
antes do parto, o crime é o de aborto.
No caso de Infanticídio, também será é preciso analisar uma séria de fatores apontados
por especialistas como psicólogos por exemplo, que determinam o estado de saúde
mental da mãe, mas é cedo para isso – ressalva a policial que comentou sobre a
reação da acusada ao ser descoberta e interrogada.
-
Ela se diz arrependida e assustada com tudo isso, mas, é apenas o que ela nos
passou – repassa Paula, não se mostrando nada convicta com as impressões que
colheu, tanto que por sua vontade, a autora seria presa imediatamente
-
Representamos pela pressão cautelar, o que não será possível devido à negativa
da justiça que indeferiu o pedido, determinando que a mãe cumpra medidas
previstas no Código Penal e que antecedem o julgamento, como não se afastar da
cidade e se apresentar à justiça periodicamente. É o entendimento do magistrado,
a polícia deu sua resposta à comunidade e manterá a imprensa informada – finalizou Paula
Vieira.
Ainda hoje, fotos do anúncio feito pela polícia.
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Não tem nem palavras é um ato revoltante, que País que estamos vivendo onde uma mãe mata seu próprio filho e fica em liberdade.
ResponderExcluirAmanhã ou depois vira moda fazer filho e dar para os cachorros comer, e olha que não é o primeiro fato que ocorre aqui em Canguçu e que a outra mãe passeia livremente pelas ruas rindo da cara de todos...