terça-feira, 11 de março de 2014

Presidente aponta carências do Conselho

Terça-feira- 11 de março
Mesmo diante da importância que tem para assegurar os direitos previstos no ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente,  o Conselho Tutelar de Piratini não conta com uma estrutura compatível com as obrigações a ele inerentes.
Abrigado há três anos na Casa de Garibaldi, um dos prédios históricos do Município e que necessitam de reformas, as cinco conselheiras e duas psicólogas se desdobram para prestar um atendimento à altura do que exige as tantas ocorrências envolvendo menores.

Anita Veleda, (foto) que preside o órgão, reclama que o funcionamento hoje acontece com equipamentos velhos ou muito usados vindos de secretarias da prefeitura ou de doações do Ministério Público, como é o caso do único computador em funcionamento.
- Nunca conseguimos trabalhar com material novo e sim, sempre com o que sobra em outros setores. Temos o computador, mas, não a impressora, que faz muita  falta para os expedientes que realizamos diariamente – reclama Anita, apontando a falta do  item básico e que as faz andar de um lado para o outro quando há a necessidade de imprimir o que é redigido.

Um veículo para os deslocamentos durante as diligencias, o que hoje é feito com uma viatura cedida pela Secretaria de Cidadania e Assistência  Social a qual o conselho é ligado, também integra as carências apontadas.
- No ano passado recebemos a notícia de que tínhamos sido contemplados com uma emenda parlamentar  que nos assegurava um carro, cinco computadores e um refrigerador. Era para ter chegado no mês de setembro e até agora nada – revela a presidente.

Segundo o assessor de planejamento da Prefeitura de Piratini, Otávio Alves, a emenda parlamentar é do deputado federal Alceu Moreira e, o motivo da promessa não ter se transformado em realidade foi devido ao parlamentar não ter incluído Piratini entre as prioridades a serem liberadas pelo Palácio do Planalto.

Para que o prédio pudesse ofertar melhores acomodações, Anita diz que uma sala estruturada para os atendidos aguardarem, com jogos, televisão  e outras atividades de entretenimento,  hoje é uma outra carência a ser sanada.

- Hoje as crianças aguardam juntas e sem nenhuma atividade. Isso também deveria ser estendido à sala onde as psicólogas atendem quem nem mesmo tem um computador – finaliza.

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