Sexta-feira- 12 de abril de 2019
Vereadores tem um poder limitado, o que em suma significa que não podem ser executores, inclusive são
autores de leis que cabe ao Poder Executivo por em prática e fiscalizar, o que
quase nunca ocorre quando se trata, por exemplo, de sanções à instituições
bancárias, pois é uma forma da Prefeitura não se indispor com as mesmas, sem
falar nas limitações que o município tem de fiscalizar até o que mesmo seu
gestor maior foi o autor.
Um exemplo é a lei proposta e
aprovada pelo então prefeito Paulo Borges, do MDB em 1998, que obriga os
estabelecimentos bancários a cumprir uma série de obrigações como ofertar
atendimento diferenciado para idosos, deficientes e gestantes. Há muito eles desfrutam
sim da preferência, mas um dos artigos da lei existente nem sempre, pois a mesma determina
a espera de no máximo 30 minutos para ser atendido, o que é normal ser desrespeitado pelos
bancos.
O vereador presidente do parlamento
Piratiniense, Alex Matos, do Progressistas, retomou essa discussão e está
exigindo que a lei seja finalmente cumprida na totalidade, e quem descumprir seja punido. Mas ele quer ir além
e ampliar o número e tipo de instituições que devem tratar e atender usuários
em geral de forma mais ágil.
“Resolvi criar um projeto que é
uma extensão do que já existe e incluir todos os estabelecimentos que prestam
serviços públicos, sejam eles municipais, estaduais ou federais”, resume o
paramentar.
Pelo texto da matéria,
instituições como o Correio terão que dar preferencia e atender no tempo já
determinado não somente idosos, deficientes, mulheres grávidas a partir do
sexto mês de gestação, e ainda homens e mulheres que se façam acompanhar de crianças
de até dois anos de idade, mas toda e qualquer pessoa que esteja numa fila ou
na área de espera do atendimento.
Ciente de que não há uma fiscalização
rigorosa por parte da Prefeitura para que isso seja cumprido, Matos alerta o
Poder Executivo e ainda as instituições que podem ser multadas.
“ Já fiz um requerimento cobrando
o prefeito Vitor Ivan para que finalmente tome uma atitude referente a esse
ponto, principalmente nas instituições bancárias, mas não somente para elas.
Vale frisar que se a Prefeitura não cumprir o seu papel o seu gestor poderá
sofrer um apontamento. No caso dos bancos a multa ultrapassa R$ 6 mil, sansão até certo ponto desnecessária, uma vez que as instituições financeiras já ganham uma fortuna paga
pelos usuários, então as pessoas merecem bem mais respeito”, disse Matos.
Nael Rosa- redator responsável
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