segunda-feira, 15 de abril de 2019

VII Conferência discute as próximas ações da saúde


Segunda-feira- 15 de abril de 2019
Temas relevantes foram discutidos na Conferência que ocorre a cada quatro anos
Sugerir, discutir e detalhar o que se quer e é necessário enquanto políticas públicas de saúde para os próximos quatro anos em Piratini foi o objetivo principal da VII Conferência Municipal de Saúde realizada na sexta-feira (12) nas dependências da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), evento promovido pela Prefeitura do município e que envolveu a grande maioria dos que atuam na área, permitindo também a participação da comunidade como um todo nas discussões, o que na visão do secretário municipal de saúde, Diego Espíndola, é relevante, afinal todos são usuários e conseguem detectar possíveis carências.

“Ter não somente a presença de quem faz saúde em Piratini, mas ainda de entidades como a Apae e residentes em assentamentos e quilombos foi muito importante, pois entre as discussões esteve o direito ao Sistema Único de Saúde (SUS)  e tantos outros enfoques abordados que permitem à Secretaria olhar, montar e conduzir de uma forma diferente a estrutura que temos e o que ainda devemos ofertar à população”, avalia Espíndola.

Para o secretário esse envolvimento do “todo” que forma a sociedade é de  grande importância porque o gestor amplia seu campo de visão do que se deve focar, o que é construtivo, sendo um exemplo disso o principal pedido oriundo das discussões entre os grupos de debate formados na Conferência.

“A prioridade requisitada é a abertura do posto de Estratégia de Saúde da Família (ESF) que vai servir ao segundo e ao quinto distritos ao mesmo tempo. A conclusão do prédio está prevista para o final do primeiro semestre desse ano para a posterior entrega à comunidade”, destacou.

Ele justifica essa necessidade urgente do começo do atendimento, pois nas duas regiões rurais moram cerca de 3.500 pessoas originárias de 17 assentamentos da reforma agrária e ainda de residentes nos quilombo e agricultores.

“ Isso representará uma evolução ainda maior do que já conseguimos, pois estamos com 86% de cobertura de saúde e pretendemos nos próximos dois anos chegar aos 100% almejados. Vale destacar que somos responsáveis por um salto de qualidade e oferta de estrutura, pois lá atrás quando assumimos não havia, por exemplo, Samu, Vigilância Sanitária e o Centro de Apoio Psicossocial, o Caps, e tudo isso há muitos anos já é realidade”, conclui.

Nael Rosa- redator responsável
Contato: 53-84586380
Cel: 9-99502191
Naelrosa@nativafmpiratini.com




0 comentários:

Postar um comentário

Deixe sua opinião! Pois a mesma é de extrema importância para nós!