Gaiteiro Petiço é a grande atração do Tchê Barbaridade |
Foram
nove dias em que uma peça em especial, dominante e obrigatória no guarda roupas
para qualquer piratiniense desde as idades iniciais, reinou absoluta na cidade
considerada berço da tradição gaúcha. Pampeana, tradicional ou campeira, pode
se dizer que a bombacha veste a semana farroupilha de Piratini, mantendo sua
supremacia ao desfilar pelo Centro Erni Alves bem acompanhada do lenço, da
bota, chapéu e, é claro, do chimarrão.
A
festa terminou, deixando para 2014 o convite de “volte sempre” e, para finalizar,
no Palco do Rio Grande, palanque das grandes estrelas contratadas pela
organização para fazer cantar e dançar, a melhor versão entre tantas que eles
já criaram ou tentaram criar: a gaúcha.
De
volta às suas origens, o bailão, o Tchê Barbaridade finalizou na noite do
sábado, 21, o maior evento tradicionalista do Rio Grande do Sul. Ao seu estilo,
até contestado ou meio louco como diriam os mais antigos, o gaiteiro chamado
apenas de Petiço, que não pode ter seu talento aos botões e foles discutido,
sendo ele o que mais arrancou da multidão presente ao pavilhão, os tantos
gritos de “Sapucai”, expressão peculiar gaudéria usada pelo público para
mostrar seu contentamento com o que ouve e vê.
Em
uma hora e meia de clássicos da música gaúcha e sucessos que consagraram a
banda, o Tchê emitiu os acordes finais de um evento que diante dos problemas
pontuais encontrados pela Comissão Organizadora ao aceitar o desafio de
realiza-lo mesmo com os impedimentos estruturais que o cercaram, reinou
novamente absoluto mantendo o título de maior e, uma dos mais atrativos do
gênero no Estado.
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