quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Uma festa gaúcha e para ganhar dinheiro


Estela e Juliano se desdobram para dizer não a tantos interessados
Os dias que antecedem setembro e mais da metade do mês em que nesta época do ano a tradição e o gaúcho são enaltecidos de várias e maneiras diferentes, é um das raras datas que elevam o setor econômico de um município com sérios problemas de infraestrutura, fator que impacta diretamente no desenvolvimento de uma cidade onde os gestores ainda  apontam o turismo como grande alavanca de projeção financeira.  

A semana farroupilha injeta milhares de reais nos cofres de muitos seguimentos e, o hoteleiro é um dos que não tem do que reclamar.

Com o evento já próximo do fim, Estela Dias e seu auxiliar Juliano, passam boa parte do expediente ao telefone negativando pedidos de reservas quem vem de todo o lado do RS. 
 Geralmente são estreantes na festa da capital farroupilha, pois, aqueles que em anos anteriores ficaram sem alojamento, já na metade de agosto, época em que os dois maiores hotéis da cidade aceitam reservar quartos, se apressam em garantir a estadia.

- Temos muitos clientes fixos e que ocupam os quartos o ano inteiro. A procura pelo que sobra é maior e, geralmente, para os dias  19, 20, 21 e 22. – revela a proprietária.
Mas ela faz uma observação importante:

Glaci observou uma queda no movimento este ano
- Até 2006 não era assim. Quem requisitava hospedagem reservava para cinco ou seis dias. Ao longo dos últimos anos vem reduzindo -
No que diz respeito à lotação, Márcio Oliveira que explora o ramo, também não tem queixas.  Com diárias em média de R$ 90.00, todos os 20 quartos estão alugados. 
- É a melhor época do ano pra nós – comemora.

Mas numa terra onde a bota e a bombacha e os apetrechos que as completam como pilcha é regra jamais a ser desobedecida, as correarias tem em setembro a maior esperança de aumento na arrecadação.

Glaci Mendes quase zerou seu estoque de boinas, faixas, palas e camisas, além é claro das concorridas botas e bombachas. Mas também garante que este ano as coisas já não foram as mesmas para o setor.
- Muitos artigos faltaram e tive dificuldade em conseguir fornecedores para repor. Mas no geral foi possível observar uma queda no movimento com relação a 2013 – avalia.

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