domingo, 22 de setembro de 2013

Carreteiro alimenta público e lado social


Na falta de panelas, baldes para uma provinha da boia campeira
Ele já fez “boia”, referencia que integra o vocabulário campeiro usada para dar nome à comida feita pelo gaúcho que mora no interior, para 15 mil pessoas na edição 2006 da Expointer em Esteio. Nos 500 anos de Brasília, o recorde subiu para 25 mil, números e feitos que tornaram o cozinheiro Alfredo Carlos Munhoz, famoso além das fronteiras gaúchas, inclusive na Inglaterra quando em 2000, foi representar em Londres a culinária sulina do estado.
No último dia da Semana Farroupilha de Piratini, suas imensas panelas com capacidade para cem quilos de charque e  105 quilos de arroz cada, foram a atração no Erni Alves num almoço onde o objetivo da organização era alimentar gratuitamente no mínimo três mil pessoas.
Munhoz já cozinhou para 25 mil pessoas
Munhoz, gaúcho de Santa Vitória do Palmar, para vencer o desafio de cozinhar e manter a qualidade do que é feito coordena uma equipe de três pessoas, talvez tenha saído  um tanto frustrado diante de tão pouco público que compareceu para provar seu tempero, mas já prometeu: vai voltar.- Já estou pensando em fazer as malas pra o ano que vem - garante.
Sábado, pós-feriado de 20 de setembro, dia normal para o comércio da cidade, fator que fez os presentes ao Centro de Eventos consumirem pouco mais da metade de uma das três panelas feitas pelo cozinheiro gaúcho.
A saída foi, além da decisão em distribuir o que sobrou para escolas e creches, usar  as emissoras de rádio para convidar à população a se dirigir à festa com panelas e levar pra casa  em grandes quantidades o prato que é marca registrada do sul do Brasil. Teve gente que se apressou e, na falta de um recipiente mais adequado, até mesmo pequenos baldes serviram para garantir uma prova do carreteiro do Munhoz.
Assista a entrevista em vídeo concedida pelo cozinheiro.

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