sábado, 21 de setembro de 2013

Piquete Resto de 35 vence desfile farroupilha

Piquete Resto de 35 conquistou 13º título
O Piquete Resto de 35, entidade que tradicionalmente fica entre os três primeiros colocados no Desfile de Cavalarianos, chegou ao seu 13º título ao enfocar a “Vida de Ginete” como tema este ano num desfile que segundo a Comissão Organizadora, teve participação reduzida com relação  2012, com a presença de algo em torno de 850 cavalarianos.
Segundo a Brigada Militar, não menos que seis mil pessoas, entre locais e visitantes, se aglomeraram ao longo da Avenida Maurício Cardoso para prestigiar a passagem no berço da tradição que, pela história que cerca a cidade se torna mais atrativo dado a  mística farrapa.
Foi o momento também dos protestos, como o feito pelo Piquete Sepé Tiaraju que inseriu entre suas alegorias colonos conduzindo uma bola numa alusão ao futebol, na visão deles, única atividade de recreação que restará para quem reside no campo.

 A ideia foi repudiar as limitações e proibições em torno de eventos tradicionais e campeiros como, por exemplo, os rodeios que atualmente só podem ser  realizados se oferecerem segurança aos animais.
Os hermanos também marcaram presença quando em meio aos cavalarianos surgiu uma uruguaia numa mistura de porta bandeira carnavalesca com tradicionalismo. Alegre e simpática, ela saudava a todos em espanhol, mas, por não pertencer a nenhuma das entidades foi retirada pela Brigada Militar, já que poderia ocasionar a perda de pontos para os piquetes.
Outro protesto foi do Piquete Sentinela do Cancelão, que anualmente trás uma alegoria onde retrata de forma ampliada a fachada da Escola República Riograndense, nesta edição inovou chamando a atenção para o estado precário do prédio que ainda encontra-se destelhado.
Confira imagens do desfile farroupilha de Piratini captadas pelo Eu Falei.

1 comentários:

  1. Por que não publicar sobre a manifestação dos professores? Desacomodamos, perturbamos e alteramos um protocolo que busca mascarar uma realidade nem tão perfeita... mas a nossa luta é justa, e tem como objetivo maior transformar este mundo num espaço melhor. A sociedade omite nossa luta, como se tapando os olhos e os ouvidos ela deixasse de existir, mas enquanto isso, a educação fica em segundo plano. A verdade tem que aparecer, mesmo que muitos não queiram conhecê-la, e é papel da imprensa auxiliar nesse processo. Valeu colegas, pela coragem e pela garra em fazer educação!

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