Piquete Resto de 35 conquistou 13º título |
O Piquete Resto de 35, entidade que tradicionalmente fica entre
os três primeiros colocados no Desfile de Cavalarianos, chegou ao seu 13º
título ao enfocar a “Vida de Ginete” como tema este ano num desfile que segundo a
Comissão Organizadora, teve participação reduzida com relação 2012, com a presença de algo em torno de 850
cavalarianos.
Segundo a Brigada Militar, não menos que seis mil pessoas,
entre locais e visitantes, se aglomeraram ao longo da Avenida Maurício Cardoso
para prestigiar a passagem no berço da tradição que, pela história que cerca a cidade se torna
mais atrativo dado a mística farrapa.
Foi o momento também dos protestos, como o feito pelo
Piquete Sepé Tiaraju que inseriu entre suas alegorias colonos conduzindo uma bola numa
alusão ao futebol, na visão deles, única atividade de recreação que restará para quem reside no campo.
A ideia foi repudiar as limitações e proibições em torno de eventos tradicionais e campeiros como, por exemplo, os rodeios que atualmente só podem ser realizados se oferecerem segurança aos animais.
A ideia foi repudiar as limitações e proibições em torno de eventos tradicionais e campeiros como, por exemplo, os rodeios que atualmente só podem ser realizados se oferecerem segurança aos animais.
Os hermanos também marcaram presença quando em meio aos
cavalarianos surgiu uma uruguaia numa mistura de porta bandeira carnavalesca com
tradicionalismo. Alegre e simpática, ela saudava a todos em espanhol, mas, por
não pertencer a nenhuma das entidades foi retirada pela Brigada Militar, já que
poderia ocasionar a perda de pontos para os piquetes.
Outro protesto foi do Piquete Sentinela do Cancelão, que
anualmente trás uma alegoria onde retrata de forma ampliada a fachada da Escola República
Riograndense, nesta edição inovou chamando a atenção para o estado precário do
prédio que ainda encontra-se destelhado.
Confira imagens do desfile farroupilha de Piratini captadas pelo Eu Falei.
Por que não publicar sobre a manifestação dos professores? Desacomodamos, perturbamos e alteramos um protocolo que busca mascarar uma realidade nem tão perfeita... mas a nossa luta é justa, e tem como objetivo maior transformar este mundo num espaço melhor. A sociedade omite nossa luta, como se tapando os olhos e os ouvidos ela deixasse de existir, mas enquanto isso, a educação fica em segundo plano. A verdade tem que aparecer, mesmo que muitos não queiram conhecê-la, e é papel da imprensa auxiliar nesse processo. Valeu colegas, pela coragem e pela garra em fazer educação!
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