segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Beco da dona Santa

Numa segunda-feira, 09 de julho de 2012, à tarde, no átrio do Foro de Piratini, eu e meu amigo MURRÃO aguardávamos uma audiência. Ao falarmos de poesia, ele me deu o seguinte mote: “Beco da Dona Santa”. Referia-se a um ponto turístico de inspiração açoriana, situado no centro histórico de Piratini, que liga as ruas centrais Bento Gonçalves e Daltro Filho (pela primeira, defronta-se com a rua de calçamento irregular que dá acesso ao prédio do Correio; pela segunda, em frente à Sociedade Recreio Piratiniense). Dona Santa era uma senhora negra, a qual tive a honra de conhecer, nos idos de 1980. Era muito popular, proprietária de um hotel e restaurante no referido beco. Assim, não foi difícil para mim, mesmo no ambiente frio e tenso do Poder Judiciário, rabiscar estes tortos mas sinceros versos que, após concluídos, fiz questão de ler ao MURRÃO que os aprovou e que eu agora reparto com o público leitor. MURRÃO disse-me que quer os versos para fazer uma arte e emoldurar para afixar no próprio beco. Ficarei honrado se isso for possível. Assim, nesta Semana da Consciência Negra em plenas atividades em PIRATINI, com eventos de 16 a 18 de novembro na Associação Recreativa e Cultural Treze de Maio, e com sessão solene em 20 de novembro, pela manhã, na Câmara de Vereadores, é apropriado o presente tema: “BECO DA DONA SANTA" Que cidade feito águia A escutar o minuano, Sobrevoo de coragem Desde o passado açoriano?

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