sábado, 24 de novembro de 2012

Um buraco, a queda, o prejuízo e o protesto


Para protestar, motorista encenou velório
Próximo ao concluir a última viagem do dia transportando trabalhadores da empresa Fertília e que atuam na colheita de pêssegos, o motorista José Antônio Silveira de Oliveira, 62 anos e conhecido como Zé Tur, acabou com seu único ônibus que lhe garante o sustento, afundado em uma vala existente na Avenida Perimetral.
O buraco é decorrente de uma obra que ainda está sendo realizada pelo Corsan nas proximidades da Escola Rui Ramos e que tenta sanar um vazamento d’água ao de um trailer existente no local.
O resultado do afundamento da roda direita do veículo foi segundo o motorista, um prejuízo de não menos que três mil, mas que poderá atingir quatro mil reais.
- Quebrou o feixe de molas, a barra de direção e a travessa de suspensão – contou Zé Tur, demonstrando indignação com a ausência segundo ele, de sinalização.

- É vergonhoso que numa rua de grande movimentação a gente encontre esta situação. Para a segurança de todos, se existe um buraco deste tamanho tem que sinalizar- criticou Tur que foi fotografado por amigos ao protestar se fingindo de morto na abertura com quase dois metros de extensão.

Ônibus teve parte da suspensão quebrada
Fizemos contato com a gerente da companhia de abastecimento , Jane de Castro Silveira que se encontrava em Rio Grande no velório de um familiar. Ela informou que pela falta de maquinário adequado, requisitou auxílio da prefeitura e acredita que ontem, o urbanismo deve ter reposto a terra retirada da vala, até que a empresa contrata pela Corsan para repor o pavimento, conclua a obra. Quanto à sinalização, Jane disse que pode ter acontecido de populares terem a retirado da área onde foi colocada. Ela lamentou o fato e disse que contaria imediatamente seus colaboradores em Piratini para que reforçassem a sinalização e com isso evitar novos incidentes.
A proprietária do Trailler disse à reportagem que já há alguns dias o buraco está aberto e ocasionando transtornos. Quanto ao pequeno cavalete com a fita de isolamento padrão, informou que ao chegar para trabalhar na tarde do fato, este estava fora de posição e ao lado do seu trailer.
O prejuízo do motorista deve aumentar. Para cumprir o contrato e continuar transportando os trabalhadores, ele precisou contratar um ônibus e além de não saber por quanto tempo precisará trafegar desta forma, também disse não ter recursos para realizar o conserto em seu veículo. Ele registrou queixa junto à Brigada Militar e garante que vai acionar o órgão responsável na justiça.
- Pago impostos e por isso tenho meus direitos, vou acioná-los -

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