Quinta-feira- 22 de agosto de 2019
Visivelmente dividido, pois não há uma unidade em torno de um nome para concorrer à Prefeitura em 2020, MDB terá neste sábado (24) a eleição para a composição do novo diretório e escolha do presidente da sigla pelos próximos dois anos.
De um lado, Daniel do Paredão, atual gestor do partido e que portanto, tenta a reeleição, e de outro Marcial Guastucci, o Macega, que há muito tempo comprou briga com a legenda ao critica-la abertamente nas redes sócias. Assim, com Paredão apoiando o pré-candidato a prefeito Márcio Porto e Macega na outra extremidade com a mesma intenção, o pleito de amanhã está cercado de animosidade entre os concorrentes a presidir o partido de oposição que perdeu as últimas cinco eleições em Piratini.
O Eu Falei fez contato com os dois candidatos, mas apenas Macega aceitou falar sobre o evento que poderá ser um termômetro do que o MDB definirá no ano que vem, pois confrontado com as críticas feitas pelo representante da chapa 2, Daniel do Paredão disse que se manifestará após a publicação da reportagem.
Macega mostrou seu claro descontentamento com seu opositor, pois afirmou que nesses dois últimos anos em que Paredão está á frente do partido, ele, Macega, foi convidado apenas para uma reunião, o que segundo ele, lhe dá o direito de anular os atos tomados durante esse período.
“Sou o único membro nato do MDB, e o estatuto me dá a condição de anular todas as decisões tomadas por esse diretório, uma vez que não fui ouvido”, declara Macega, que fez duras críticas a chapa opositora.
“Não tenho medo de enfrenta-los, por isso vou concorrer à presidência do MDB, tendo ao meu lado na composição, pessoas que não tem vez e voz na sigla. O outro lado é formado por gente que sempre esteve à frente do partido, pois há anos é meia da mesma família e que dão a cara de elite que a comunidade diz que temos. Se acham bons de votos, tomando decisões e nós perdendo uma eleição atrás da outra”, critica o emedebista.
A Daniel do Paredão, o
parlamentar também fez duras críticas.
“Na eleição de 2012 eu o convidei
e o convenci a se candidatar por ter visto nele potencial para se eleger.
Durante quatro anos o trouxe nas costas na Câmara, pois ele não tinha experiência
nenhuma. Ele enquanto pessoa é do bem, mas estou decepcionado, pois quando
ficou sem mandato, o Macega foi um dos vereadores que deram ao Daniel o emprego
de assessor, e posterior a isso fui a Porto Alegre tentar uma vaga em um
sindicato para ele, o que não se confirmou, então fui intermediador junto ao deputado federal Giovane Feltes, para que hoje ele seja o seu assessor parlamentar, daí minha decepção”, disparou Macega..
Nael Rosa- redator responsável
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