Quinta-feira- 22 de agosto de 2019
Local vandalizado e destruído está também tomado por muito lixo |
Imundice, lixo, portas e janelas destruídas e fiação elétrica e louças sanitárias danificadas. Essa é a situação de um prédio que faz parte da estrutura sem nenhuma utilização no bairro Cancelão, distante dez quilômetros da sede e que conta ainda com uma academia para exercícios físicos ao ar livre, obra começada pela prefeitura em 2015 com recursos federais.
A situação foi alvo de denúncia por parte do vereador do Progressistas Manoel Rodrigues, que expos o estado precário da construção em uma rede social.
À reportagem, Rodrigues disse que o vandalismo constante praticado por pessoas dessa comunidade se dá, em sua opinião, dado ao abandono em que a obra se encontra.
“São quatro anos que a comunidade aguarda a conclusão. Então não há muito o eu dizer, pois entendo que isso ocorre dado à situação permanente, já que se tivesse funcionando, tendo utilidade, isso não aconteceria”, disse o vereador.
Indagado sobre o caso, o secretário municipal de Saúde, Diego Espíndola, falou que o prédio já foi recuperado três vezes, mas é constantemente atacado.
“Consertamos pela manhã para que a obra passe por uma vistoria do Ministério da Saúde e assim possamos dar como concluída, e à tarde ela é vandalizada outra vez. Nossa intenção agora é fugir das determinações que obrigam a instalação de portas de vidro e colocar estas de outro material, mais resistente. Pretendemos ainda cercar a área para tentar evitar que isso ocorra, mas cabe aqui um apelo à comunidade: que esta não faça isso, uma vez que aquilo foi construído para servi-los”, pede Espíndola.
Quanto à demora em dar uma finalidade à estrutura, ele alega que isso também se dá devido à empresa que ganhou a licitação ter decretado falência durante o processo de construção, e também à impossibilidade do município fazer novas contrações devido a ter atingido o índice máximo permitido por lei neste sentido.
“O prédio em si foi feito para abrigar práticas com yoga e meditação. Para isso há a necessidade de profissionais específicos para essas áreas, o que é impossível para a prefeitura no momento devido ao índice da folha estar no limite. Nossa tentativa agora junto ao Ministério da Saúde é para que possamos ampliar os módulos de utilização, e com isso consigamos fazer com que essa construção funcione como uma unidade a mais de saúde na cidade. O processo está andando nesse sentido e se conseguirmos, nossa intenção é que ele sirva, inclusive, para reuniões de grupos de hipertensos e diabéticos nesse bairro”, conclui o secretário.
Nael Rosa- redator responsável
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