quarta-feira, 3 de julho de 2013

Sapadores salvam a primeira vida em Piratini

Recrutas, à esquerda, foram visitar aposentado no Hospital
Dois recrutas e alunos recém-formados em Socorrismo Cidadão pela ANSB e que integram a o futuro regimento de Piratini, reverteram o quadro de morte clínica em que se encontrava o aposentado MarÍ Tunes,73 anos, vítima de convulsão que evoluiu rapidamente para parada cardiorrespiratória levando os familiares ao desespero.

O fato ocorreu na tarde da segunda-feira, 1º de julho, quando Douglas de Santos, 33 anos e Daiane Pereira da Silva, 30 anos, ao ouvirem os gritos de socorro do filho da vítima, o farmacêutico Vinicius Tunes, correram até a residência localizada no centro da cidade para ajudar.
- Nós encontramos o filho com o pai que estava roxo e convulsionando nos braços. Ele dizia que o pai tinha morrido. Pedi calma e o deitamos. Liberamos as vias respiratórias e constatamos que ele não respirava. Passei então a aplicar os procedimentos de RCP (massagem cardíaca) . Devido a ele estar expelindo muito líquido pela boca não foi feito a insuflação. Foram três sessões de trinta compressões que o fizeram voltar – Contou Douglas Silva que junto a Daiane, deu continuidade aos procedimentos apreendidos em junho ao concluírem o curso que é o primeiro passo no processo para se tornar um Sapador- Bombeiro.
- Quando os batimentos e a respiração voltaram nós o colocamos na posição lateral de segurança (PLS) e ele continuou colocando líquido pela boca- Completa.

O relato aconteceu no leito 29 do Hospital Nossa Senhora da Conceição onde após o susto e com visível melhora, Marí era cuidado pela esposa Elanha Madruga Tunes.
- O próprio médico que o atendeu garantiu que se não fosse à intervenção deles ele não teria sobrevivido. Para nós estava morto, com parada cardíaca e sem pulso que foi verificado pelo meu filho. Foram ágeis e executaram os procedimentos com perfeição. A vida dele devemos aos dois, o trabalho de vocês é gratificante e deve servir de exemplo para outras cidades – elogia.

Vinicius que obtém os conhecimentos básicos para socorrer, contou que diante de seu pai não consegui agir.
- Minha mãe me chamou e quando vi que ele não tinha pulso travei, me desesperei e mesmo tendo o curso de primeiros socorros não consegui fazer nada –

As palavras de agradecimento da família mantiveram os recrutas emocionados durante a visita ao hospital, sensação que os tomou também após o salvamento.
- Depois que fizemos tudo, permanecemos acompanhando até a chegada da ambulância e quando ela o levou olhamos um para o outro e concordamos que estávamos com vontade de chorar. É muito gratificante – Disse a recruta Daiane Pereira.

1 comentários:

Deixe sua opinião! Pois a mesma é de extrema importância para nós!