terça-feira, 24 de dezembro de 2013

As mulheres do Natal Farroupilha de Piratini

Terça-feira- 24 de dezembro
Cooperadas transformaram o natal da cidade
Mãos simples e de pessoas igualmente humildes, vítimas da falta de oportunidades também decorrente do pouco acesso à educação, mas, capazes de fazer a diferença se a elas é dada a oportunidade de ir além.

Essa pode ser uma das definições para as oito cooperadas da cooperativa de Reciclagem CooPiratini, que através do reaproveitamento do lixo degradável tentam fugar do desemprego e com o ganho na maioria das vezes singelo, colaborar no orçamento familiar hoje de responsabilidade quase total dos maridos.

O castigo da natureza em 2012 que arrancou duas vezes parte do telhado dos galpões onde separam o lixo passível de comercialização, não trouxe o desestímulo para elas que este ano viram seu trabalho espalhado pelos postes de luz e pela Praça Matriz embelezarem o Natal Farroupilha de Piratini.

Na praça reluzente pelas luzes decorativas, elas, ao conversarem com nossa reportagem de vez em quando desviavam o olhar para os pontos brilhantes tocadas com o que foram capazes de fazer e que as valorizou perante a comunidade a partir da exposição do que foi fabricado durante 45 dias na cooperativa.
- Choro de alegria, choro de emoção – responde Márcia Sena, ao ser questionada sobre às lágrimas durante à entrevista, Ela que trabalhou no projeto  ao lado Naura e da mãe Marlene. Ela completa:
Eu morava no interior, sem emprego, sem renda, com muitas dificuldades. Estou realizada pelo que fizemos com nossas próprias mãos e por causa dele termos hoje o reconhecimento que não tínhamos.Somos responsáveis por fazer a alegria de tanta gente. Agora nos sentimos úteis, orgulhosas e felizes, e isso ninguém nos tira – disse  a cooperada.
Também trabalharam na construção dos arranjos Izabel de Souza,Zaneti Bandeira,Luciana Matos, Fabiana Matos, Alda Azevedo

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