quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Sob protestos do PMDB, Plurianual é aprovado

Cláudio Dias- PMDB
A oposição mais uma vez esperneou, mas o final já esperado se repetiu. Por cinco votos favoráveis e quatro contrários, o que significa que o voto minerva do presidente Manoel Rodrigues, PP, se fez necessário, foi aprovado na terça-feira, 10, o Plano Plurianual, planejamento que pré-define onde e quanto do orçamento o município vai gastar nos próximos quatro anos.
Com pontos que o vereador Cláudio Dias, PMDB, classificou como “discrepâncias”, ao referir-se ao texto, o plano foi motivo de debates durante a maior parte de sessão que durou três horas e, os protestos, apontamentos e apelos, tanto de Dias quanto de seu colega de bancada Marcial Guastuci, não foram suficientes para convencer a bancada governista em não votar e aprovar o tema em pauta.
Dias disparou:
-Está praticamente tudo errado. Quanto mais eu estudo, analiso, mais chego a essa conclusão. Começa pelo prazo, pois, a lei diz que o plano deve chegar à câmara até 31 de agosto e chegou só agora.  O prefeito encaminhou para o legislativo verdadeiros absurdos como o valor de 390 mil para iluminação pública, onde é responsável a Secretaria de Urbanismo quando não ela que cuida disso-
Logo a seguir, Claudio Dias foi corrigido por Sérgio Castro, PDT, que além de fazer a retificação concordou com um dos pontos.
- Houve sim a falha do executivo em relação aos prazos, mas, quero lembrar ao vereador que esta casa votou a transferência da responsabilidade da iluminação pública, até então executada pela Secretaria de Agricultura, para a pasta do urbanismo e serviços públicos – corrigiu Castro.
Marcial Guastuci(foto ao lado), foi veemente ao criticar a redação da matéria em questão.
- Li ele inteiro e entendo que nós vereadores não devíamos ter votado da forma como está.  Têm absurdos como a previsão orçamentária de dez mil reais ao ano para os hortifrutigranjeiros quando o prédio já foi cedido aos Sapadores- aponta Macega que continua:
 -Há ainda verba anual para o silo e armazenagem de grãos quando este já foi cedido às cooperadas da CooPiratini. Não houve estudo e nem raciocínio em cima do que estavam fazendo – finaliza.
O líder do governo, Gilson Gomes, PP, foi sucinto e ao mesmo tempo categórico:
- Concordo que os prazos não foram obedecidos, mas o tempo agora é um fator que joga contra. Ou aprovávamos ou o município ficaria engessado e, sem votar o orçamento não poderia fazer nenhuma despesa, repassar convênios  ou  pagar servidores -

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